O assunto de nossa coluna hoje à primeira vista pode soar um pouco estranho, mas muitos tutores por razões diversas acabam não sabendo como se portar nas consultas de seus animaizinhos, portanto decidi este tema para que a consulta seja a melhor possível para seu pet.
Muito comuns são as consultas de rotina. No caso de uma consulta com um novo veterinário, o ideal seria que se levasse todos os exames complementares, receitas e tratamentos que seu pet realizou nos últimos anos para que possamos ter um histórico do mesmo.
Temos também os casos onde o tutor acaba levando seu pet quando o mesmo acaba apresentando alguma enfermidade. Nestes casos é muito importante não omitir qualquer detalhe, seja o uso de uma medicação ou alimento dado ao mesmo. Muitas vezes o tutor com medo ou vergonha acaba omitindo detalhes importantes para o veterinário o que pode acarretar em um diagnóstico errado, tenham em mente que nós veterinários não estamos para julgar suas condutas e sim para proporcionar o melhor tratamento para seu mascote, portanto a sinceridade nestes casos é fundamental.
Realizada a anamnese e a consulta, partiremos para o tratamento instituído e aí os tutores devem ter o cuidado de terem entendido com clareza como serão administrados os medicamentos, seja quanto a dose como a via de administração. Se não entenderem na primeira explicação não tenham vergonha em perguntar até o total esclarecimento, falem sobre dificuldades em medicar seu animal, alguns tutores tem maior facilidade em administrar medicamentos na forma líquida, outros em comprimido. Hoje com as farmácias de manipulação temos uma maior facilidade para indicar o melhor veículo do medicamento. Converse sobre a rotina do seu dia se é possível medicar o animal 1 ou 2 vezes ao dia. O sucesso de um tratamento começa pela sinceridade do tutor.
Não tenham medo de perguntar quantas vezes forem necessárias e tenham em mente que uma pergunta “idiota” é a pergunta que não foi feita.
Boa semana a todos e até a próxima!
