Hoje vamos falar um pouco mais sobre o esquema de vermifugação dos pets. Você se lembra quando foi a última vez que administrou vermífugo em seu mascote? Se a resposta for “não” fiquem tranquilos, a maioria dos proprietários realmente acabam esquecendo. Essas doses são administradas com uma maior frequência em filhotes e depois com o passar dos anos acabamos esquecendo mesmo. São muitas vezes lembradas quando o animal apresenta algum sintoma de doença gastrointestinal, como diarreia.
Bom e como esse esquema deve feito? Na verdade devemos analisar cada caso, por exemplo um animal que passeia diariamente ou que frequentas creches ou day care regularmente são mais propensos a infecção por endoparasitas que aqueles que raramente vão à rua. Outro fator que deve ser levado em conta é sobre o controle de pulgas, sim pulgas são vetores para um verme intestinal, O dipilidium caninum é um verme que pode ser visualizado nas fezes de animais contaminados e se assemelha a um grão de arroz.
Feita esta análise inicial onde levamos em conta os riscos poderemos adotar o melhor esquema para nossos mascotes, o ideal seria que pelo menos a cada 6 meses fossem realizados exames coproparasitológicos seriados, porém devido ao custo eles acabam não sendo muito realizados, então uma alternativa adotada é que a vermifugação para animais com maior risco de exposição deva ser feita a cada 4 meses, animais com pouco risco de contaminação a cada 6 meses e animais domiciliados a maior parte do tempo anual, vale lembrar que o ideal é que sejam feitas em 2 aplicações com intervalo de 2 semanas entre elas.
É interessante que os proprietários também façam uso de medicações devidamente indicadas por um médico.
Boa semana a todos e até a próxima!
