É consenso na medicina e na sociedade em geral que cigarro e gravidez não combinam. Além de continuar sofrendo os malefícios deste hábito, a mamãe ainda coloca em risco a saúde e a vida de seu bebê ao fumar.
O sonho de toda mulher que deseja gestar uma criança é que esta cresça saudável em seu ventre e possa se desenvolver adequadamente durante e após a gestação. Portanto, a primeira coisa que ela deve fazer ao descobrir que está grávida é parar imediatamente de fazer uso de cigarros.
Obviamente, não é fácil abandonar quando já se tornou um vício, mas neste momento é imprescindível, pois os riscos ao feto são reais e, as vezes, fatais. É responsabilidade da mãe cuidar deste “serzinho”.
Os principais problemas acarretados pelo fumo na gravidez são: aborto espontâneo, nascimento prematuro, bebê nascidos com baixo peso e menor comprimento e morte fetal. Essas complicações são atribuídas ao monóxido de carbono e à nicotina, que, após absorção pelo organismo da mãe, são passadas ao feto.
Até mesmo as gestantes que não fumam, mas vivem ou são obrigadas a conviver em ambientes poluídos pela fumaça do cigarro estão sujeitas aos mesmos riscos citados acima. O que acontece é que o organismo delas absorve as substâncias tóxicas, que passam para o feto por via sanguínea.
Após o nascimento é importante que a mamãe mantenha a abstinência. Quem amamenta e fuma passa a nicotina pelo leite, e esta é absorvida pela criança. Os sintomas apresentados pelos pequenos por causa de intoxicação por esta substância incluem: agitação, vômitos, diarreia e taquicardia.
Estudos apontam que crianças de 7 anos, filhos de mães que fumam 10 ou mais cigarros por dia, apresentam atraso na aprendizagem, além da prevalência de problemas respiratórios, como bronquite, pneumonia e bronquiolite.
Então, você que sonha engravidar, que tal parar desde já?
Assim você terá uma saúde melhor durante os 9 meses, ficará menos ansiosa ao ter que resistir ao cigarro, evitará complicações durante a gravidez e no momento do parto e ainda terá mais energia para realizar caminhadas e outras atividades físicas.
Espero que tenham gostado das informações. Na próxima semana vamos falar do consumo de bebidas alcoólicas na gestação. Até lá!
