Hoje quero falar de AMOR.
Este sentimento que todos nós sentimos em diferentes momentos de nossa vida.
O amor aprendemos quando nascemos. Muitos afirmam que, já na gestação, o bebê estabelece um laço com a mãe.
Desde que nascemos temos necessidade de cuidados. Sem cuidados morreríamos. O sentimento de gratidão pelos cuidados recebidos são a base de nosso sentimento de amor.
Na verdade, esse sentimento vem da percepção de que alguém está nos provendo daquilo que necessitamos para viver e passamos a amar essa pessoa que nos cuida. O bebê ama aquele que o alimenta e o mantém limpo, agasalhado. Nesses primeiros contatos aprende a confiar em quem o dá e passa a amar essa pessoa.
Somos seres incapazes de nos manter sozinhos quando nascemos. Dependemos de alguém que nos dê o alimento, nos limpe, nos agasalhe, converse conosco, nos ensine a viver.
E, no decorrer de nossa vida, este sentimento continua ligado às relações que estabelecemos com as outras pessoas, numa troca de atenção e carinho em que ensinamos e aprendemos os valores das relações humanas e da vida.
O amor é o sentimento de carinho que surge em nosso contato com a(s) pessoa(s) com quem convivemos e que, no decorrer de nossa vida, compartilha(m) conosco os bons e os maus momentos que vivemos.
Na realidade, é afeto que se desenvolve na relação com a pessoa que nos cuida, que nos transmite a sensação de segurança, de que podemos contar com ela para suprir nossas necessidades básicas. Podemos dizer, então, que a base do sentimento de amor está em nossa incompletude e nas primeiras relações que tivemos.
A partir desses primeiros contatos, em geral com a mãe e com os familiares mais próximos, estabeleceremos o modo como vamos lidar com as demais pessoas com quem teremos contato em nossa vida e como serão nossas relações com essas pessoas.
Vários Filósofos falam sobre o amor e sempre o relacionam com o sentimento de incompletude, ligado a outro, a alguém que possa nos dar algo que nos complete.
As primeiras relações são a base de como nos relacionaremos em nossa vida e como lidaremos com as nossas relações afetivas.
Cecilia Telles
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