Em nossa coluna hoje trataremos de um assunto que em minha rotina clínica acaba sendo uma dúvida frequente entre os tutores. Estamos falando do microchip, que é talvez o método mais seguro e eficaz de identificação de seu animal.
O microchip consiste em um micro circuito eletrônico no qual são inseridas todas as informações sobre o mascote e seu tutor. O mesmo tem o tamanho aproximado de um grão de arroz, o que facilita sua aplicação intradérmica, sem a necessidade de uma sedação ou anestesia.
Esta tecnologia é muito utilizada na maioria dos países e no Brasil de alguns anos para cá, e obrigatória em alguns estados como São Paulo. Vale ressaltar que no caso de animais exóticos e silvestres seu uso é obrigatório.
A grande vantagem da implantação de um microchip em seu mascote é a questão da segurança, tendo em vista que após aplicado e registrada a numeração e os dados do mesmo e estes não poderão ser alterados. Como exemplo, se um animal é perdido ou roubado, o tutor poderá ser encontrado a partir dos dados que ficam armazenados em um banco de dados nacional ou mesmo provar judicialmente que o animal é seu.
Infelizmente no Brasil não temos um microchip que apresente GPS, esta talvez seja uma das desvantagens de seu uso. Outra que poderíamos citar é que como não temos uma grande adesão dos tutores na implantação do mesmo, não são todos os estabelecimentos que dispõem de um leitor do dispositivo, porém o que notamos é que com o aumento destes implantes aumentaremos o número de estabelecimentos capazes de inserir esses leitores, o que ajudará muito a encontrarmos os mascotes que se perdem ou mesmo são roubados.
Boa semana a todos e até a próxima!
Petshop Bichos da Mata
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