A oração é uma forte manifestação de nossa fé, mas não é o suficiente dizer todos os dias: “ Senhor a ti clamo, da-te pressa em acudir, inclina teus ouvidos à minha voz quando te invoco. Suba à tua presença a minha oração, como incenso e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina”.
Pedir requer um compromisso imensurável de que estamos prontos a fazer a nossa parte dentro de tudo que depende exclusivamente de nós, nem tudo depende exclusivamente do Criador, existem momentos em que ele precisa de nossas mãos para dar o nó em nossa corda do destino. Quem pede e não faz fica no vazio da esperança que nunca alcançará a realização desejada.
Fazer é nossa missão diante das bençãos que recebemos, se o Céu atendesse todos os nossos pedidos teríamos bons problemas além dos normais, pois muitas vezes não estamos preparados nem para pedir, estamos mais perto de nossos vontades do que de nossa fé existencial. É algo como seguir uma religião pelo fato dela atender nossos anseios embora não encontre eco em nossa fé, é algo relacionado mais ao interesse do que a religiosidade que nos aproxima do reino de Deus.
Algumas pessoas só pedem e outras só fazem, nenhuma das duas chega onde quer, pois pedir e fazer são duas linhas que devem estar paralelamente em direção ao seu destino. Pedir abre nosso coração em direção ao Criador e recebemos dele inspiração para que possamos ter pensamentos e ideias na direção de nossa real caminhada e fazer nos mantém neste caminho sem nos afastar do nosso destino.
Na mão direita de Deus está escrito: Ore e na mão esquerda: Faça. Somente com estas duas forças Ele consegue nos amparar com suas mãos. E quando nos alinhamos com estes dois itens podemos esperar com tranquilidade por um momento de glória máxima que é o quando Ele percebe nosso coração e nos abraça como filhos ao seu lado direito.
Quem ora esta pronto para lutar, quem faz está vencendo a luta.
