Um dos grandes problemas que as mulheres enfrentam no mercado em relação a cargos de liderança consiste na existência de barreiras que contradizem às declarações de aceitação social que grande parte do público professa.
As mulheres são tão capazes em cargos de liderança empresarial quanto os homens, e qualidades como inteligência, capacidade de inovação e superioridade em termos de compaixão e organização são atribuídas ao universo feminino. Porém, o fato é que ainda existe uma discrepância em termos de igualdade de gêneros em cargos de chefia, tanto na arena pública quanto na privada.
O problema não reside em supostas incapacidades ou nas responsabilidades familiares, e a causa para esta baixa representatividade feminina está em dois fatores principais: a relutância de líderes empresariais em colocar mulheres em posição de destaque; e a cobrança exagerada, fazendo com que mulheres nestes cargos tenham que realizar mais do que membros do sexo oposto. Contudo, a realidade enfrentada pelas brasileiras, apesar da condição de país subdesenvolvido ainda é mais promissora do que a vivenciada pelas norte-americanas, fator atribuído à lei trabalhista protecionista e em certa medida aos arranjos sociais presentes, a citar o fácil acesso a diaristas e empregadas domésticas, mão de obra relativamente barata no Brasil e que possibilita à classe de mulheres melhor instruídas a continuar a sua jornada profissional.
Desta forma, o incentivo ao uso da criatividade e das habilidades iguais aos gêneros faz com que as pessoas se tornem mais inteiras, favorecendo o crescimento e a realização pessoal e, sendo assim, a assertividade da organização numa expansão de mercado mais promissor e flexível diante das diversidades. Assim, há muitos benfeitorias apresentados pela liderança feminina e não há a pretensão em substituir o estilo masculino tradicional, visto que é uma das barreiras que encontramos no mercado atual. A visão futura é que a igualdade de gêneros exista e que ambos os sexos sejam tratados de maneiras iguais, complementando-se, pois a associação dos estilos de liderança feminino e masculino tenderá a tomadas de decisões de melhor qualidade, maior integração e interação das equipes de trabalho, que esta previsto para ocorrer daqui há duzentos anos.