Hoje em nossa coluna vamos abordar sobre um problema cada vez mais frequentes em nossa rotina clinica,a síndrome da disfunção cognitiva,ou popularmente conhecida por alzheimer canino.
Este aumento no numero de casos nos últimos anos se dá por diversos fatores como o aumento da expectativa de vida de nossos mascotes,não é raro termos pacientes com 15/16 anos ou mais,outro fator são o avanço das ferramentas diagnosticas e a especialização de veterinários em áreas como neurologia e geriatria,estas contribuíram muito para conseguirmos diagnósticos cada vez mais precisos,já que infelizmente assim como em humanos não existe um exame especifico para esta doença.
Os sintomas iniciais desta doença geralmente ocorrem em animais a partir de 7 anos ou mais,com exceção de cães de racas gigantes onde vemos o aparecimento mais precoce.Os sintomas mais comuns vistos nesta doença são não responder quando são chamados,a desorientação mesmo dentro de casa,parecer sempre distante olhando para o nada,mudanças na rotina de sono,os animais acabam dormindo mais e em geral durante o dia,fazer suas necessidades fora do local habitual e algumas vezes chegando a perda do controle dos sfincteres.
Infelizmente não existe tratamento especifico para a doença mas algumas drogas e o estimulo do animal são aconselháveis e com uma resposta interessante,já que em alguns casos temos o retardo do quadro e a melhora da qualidade de vida do animal.
Boa semana a todos e até a próxima.
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