Estudos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública estimam que a cocaína não apreendida que passa pelo Brasil, seja para consumo interno ou destinada a Europa, África, Ásia e Oceania, gere um faturamento anual com a distribuição em torno de R$ 335,10 bilhões, o que equivale a 3,98% do PIB brasileiro em 2021. Esse valor é três vezes o que União, Estados e municípios gastaram com segurança pública no mesmo período. O Brasil já é o segundo maior consumidor de cocaína do planeta, só perdendo para os Estados Unidos.
Tenho acompanhado nas redes sociais a grande discussão que envolveu a decisão do STF quanto a descriminalização do uso da maconha. Verdadeiro “pingo no imenso deserto”. Jesus certa vez disse: “Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”. É incrível como ainda tratamos problemas sérios em relação a insegurança pública com extrema superficialidade. Os debates que observo nas redes sociais, em discussões no congresso nacional e na sociedade em geral, são rasos e de baixíssimo espectro. Falta aprofundamento e ações concatenadas a curto, médio e longo prazo. Do outro lado, encontramos criminosos cada vez mais associados e articulados. Já são mais de 70 facções espalhadas por todos os Estados da federação. Criaram até modelo de franquia e micro franquia do crime, dividindo espaços de atuação para venda de drogas e outras atividades ilícitas. Tudo muito organizado, sem a necessidade de pagar impostos e nenhuma ação na justiça do trabalho, pois o mundo do crime tem tribunais próprios para resolver desavenças internas.
Uma resposta
A não solução desta questão é a politicagem