Cavalos nas Olimpíadas e entrega de prêmios 2023/2024 pela ABCPCC

Como falamos no primeiro artigo, a respeito do turfe ter atrações e grandes prêmios em todas as semanas do ano, a grande expectativa nos esportes equestres em geral neste momento se dá ao redor dos Jogos Olímpicos de Paris, com início na próxima semana, e, por isso, as modalidades do salto, adestramento e CCE merecem ocupar os holofotes por aqui.

O time Brasil está definido e alguns conjuntos foram oficializados pela CBH (Confederação Brasileira de Hipismo). De se notar a participação de animais brasileiros, o que em muito engrandece a criação nacional. Já explicamos que o cavalo não precisa ter a nacionalidade da respectiva equipe. Rodrigo Pessoa, campeão individual em Atenas 2004 e bronze por equipes em Atenas-1996 e Sidney-2000, montará em Paris-24 Major Tom, cavalo sela belga, de 11 anos de idade, por exemplo.

Já o cavaleiro Stephan Barcha montará a égua nacional Chevaux Primavera Império Egípcio, de 12 anos, da raça BH, ou Brasileiro de Hipismo. O conjunto é campeão panamericano individual em Santiago, Chile, no ano passado e, com todas as honras, estará no principal palco mundial da modalidade, sendo motivo de muito orgulho para todos os amantes do cavalo nacional. Pedro Veniss, atualmente treinando na Espanha, vai para sua quarta edição de jogos, com o cavalo Nimrod de Muze, belga de 13 anos de idade.

Foto: Exame

João Victor Oliva, nosso representante no adestramento, vai para a terceira edição de jogos montando Feel Good, cavalo da raça westafalen com 12 anos de idade. João foi medalha de prata no Pan do Chile ano passado. Ruy Fonseca, Raphael Losano, Marcio Carvalho Jorge e Carlos Parro formam o time do Conjunto Completo de Equitação.

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Outro motivo de orgulho para o cavalo nacional foi a apresentação do cavalo brasileiro da raça lusitano Zeus V.O no desfile da tocha olímpica pela Champs Elysees, avenida símbolo da capital francesa. O cavalo foi criado pela família Victor Oliva no interior de São Paulo e chegou a participar de competições de adestramento, hoje sendo parte do plantel selecionado da escola de equitação de Saumur, na França.

Turfe

No Brasil, falando em orgulho pela criação nacional, teremos a grande festa da Copa dos Criadores, no primeiro final de semana de agosto, no hipódromo da Gávea, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Além das Taças de Prata, para produtos de 3 anos (versão para machos e para fêmeas), o festival ainda traz o GP Matias Machline, Copa Clássica, em 2000 metros na pista de grama e deve ter a presença do ganhador do último GP Brasil, em junho, Obataye. É também durante a Copa dos Criadores que a ABCPCC (Associação Brasileira de Criadores e Proprietários do Cavalo de Corrida) organiza a entrega dos prêmios aos melhores da temporada 2023/2024 – a temporada se dá entre 1º de julho e 30 de junho – com o Troféu Mossoró, nome do primeiro cavalo ganhador do GP Brasil, em 1933.

Foto: ABCPCC

 

Na próxima semana falaremos um pouco sobre as pistas e arenas onde acontecerão os jogos olímpicos, além de um pouco sobre os candidatos ao Troféu Mossoró.

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