ENTRE CHEGADAS E SAÍDAS

Pelé e Tostão

Falando em chegadas e saídas, lembrei da Copa de 70, no México. E de seus heróis que pararam o país.
Aqui as carreatas imensas que arrastavam a população, após cada partida, a cada vitória e a adoração pelos jogadores, seus ídolos genuinamente brasileiros. E onde as rivalidades eram disputadas na bola. A melhor forma de mostrar o talento.

Neymar

O técnico Zagallo, convocou 22 jogadores sendo 11 paulistas, 6 cariocas, 4 mineiros e 1 gaúcho.
O goleiro era o Felix, que defendia o Fluminense e tinha o apelido de “papel” por seu porte físico e a leveza de flutuar nas memoráveis defesas. Contam que jogou sem luvas por que as que levou estavam desgastadas e as que comprou no México, não lhe serviram. Apenas na final pode se revestir de luvas.
Brito, zagueiro, era do Flamengo e foi considerado o jogador melhor preparado fisicamente para disputar a competição e superando todos os jogadores da Copa do Mundo.
Piazza, zagueiro, pertencia ao Cruzeiro, homem de confiança, versátil e peça importante para o equilíbrio da equipe. Importante para o êxito do Brasil em 1970.
Carlos Alberto Torres, lateral direito, defendia o Santos e sendo escolhido como o Capitão da Seleção Brasileira, entrou para a história do Futebol por suas habilidades, liderança e por levantar a Taça Jules Rimet. Imortal lembrança e inesquecível foto.

Carlos Alberto Torres

Clodoaldo, era meio campo, pertencia e ainda pertence ao Santos de tantas glórias. Ousado. Driblador que enlouquecia os adversários.
Marco Antônio um rapaz de 19 anos que pertencia ao Fluminense, e depois substituído por Everaldo.
Jairzinho, do Botafogo, fez gols em todas as partidas que o Brasil participou em 1970. Considerado um dos maiores atacantes da incomparável História do Futebol.
Gerson, meio campista, defendeu o São Paulo e a sua precisão com a bola, poder de finalização tornou o “Canhotinha de Ouro” referência e considerado por muitos o melhor jogador da Seleção Brasileira de 1970.
Tostão atacante, defendia o Cruzeiro, e mesmo contra as previsões e teimosias jogou ao lado de Pelé e com sua imensa habilidade com a bola e determinação nas jogadas, com suas “canetas”, driblou à Bobby Moore, e deu a bola certeira, para Jairzinho trazer a nossa Vitória!

Veja Também  A LUTA POR UM IDEAL!
Tostão e seu pai Seu Oswaldo, após a conquista da Copa do Mundo de 1970 no México.

Pelé uma Lenda, um Mito, um Homem que escreveu sua passagem no Santos como um Gênio e deve ser preservado como tal. Mesmo em sua época contestado e com muitos preconceitos que lutou sem proferir palavras, mas com a arma que mais tinha domínio. A Bola No Pé. Venerado no Exterior, reconhecido no Planeta até mesmo pelos que não apreciam o futebol.
Rivelino, atacante do Corinthians. Arrasador, um craque canhoto, difícil de ser marcado, com sua “Patada Atômica”, seus dribles curtos, seus lançamentos. E gols com direção e fortes para desespero dos adversários.

Rivelino

Possuía uma marca registrada, seu bigode, que era inconfundível, mas os colegas, seus amigos da Seleção, resolveram raspar seu bigode, e nada os tirava da ideia, até que ele explicou que assim que a Copa acabasse, se casaria, com data marcada, até.
Então os amigos desistiram de suas ideias e permitiram que o famoso bigode, permanecesse.
Mas, Vem e Fica?
Claro que o Neymar é um ídolo, como tantos e por muitos contestado, mas quem não é hoje em dia, com tantas mídias? Com tanta rapidez em opinar e pouco tempo para refletir?
Sem dúvidas merece retomar sua carreira, reerguer o Santos, que milagrosamente sobrevive.

Neymar

Que os dois possam resgatar a memória do Esporte e a alegria do Futebol Brasileiro, que anda tão carente de Qualidade e Respeito!
Até semana que vem, queridos leitores!

Loading

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Compartilhe esta notícia

Mais postagens