A Responsabilidade dos Influenciadores no Fenômeno do Overturismo

A Responsabilidade dos Influenciadores no Fenômeno do Overturismo

O turismo tem o poder de transformar destinos, impulsionar economias e conectar culturas. No entanto, com o surgimento das redes sociais e o fenômeno das ‘locais instagramáveis’, uma nova dinâmica entrou em cena. O Check-in da Lau hoje está polêmico, mas cheio de reflexões.

O que antes era uma forma de explorar o mundo e compartilhar experiências, agora muitas vezes resulta em superlotação, degradação ambiental e desrespeito às comunidades locais. Este artigo busca refletir sobre a responsabilidade dos influenciadores de viagens nesse contexto e como podemos promover um turismo mais sustentável e consciente

A Responsabilidade dos Influenciadores no Fenômeno do Overturismo
Overturismo / Foto: Laura Moura Lima – Arquivo Pessoal

Nos últimos anos, o fenômeno do turismo “instagramável” tem se tornado um tópico de grande discussão. A busca incessante por capturar a “foto perfeita” nas redes sociais transformou muitos destinos outrora tranquilos em epicentros de visitantes, ávidos por replicar as imagens icônicas vistas nos perfis dos influenciadores digitais. Esse fenômeno, no entanto, levanta questões importantes sobre a responsabilidade dos criadores de conteúdo na promoção de destinos turísticos e os efeitos colaterais de suas recomendações.

O turismo “instagramável” não se resume apenas à valorização estética dos lugares, mas também à transformação desses locais em meros cenários, muitas vezes à custa de suas comunidades locais e da preservação ambiental. Ao promover destinos pouco conhecidos ou ainda não preparados para grandes fluxos turísticos, os influenciadores podem inadvertidamente contribuir para o overtourism, um problema crescente que ameaça tanto o patrimônio natural quanto cultural de diversas regiões.

A Responsabilidade dos Influenciadores no Fenômeno do Overturismo
Overturismo / Foto: India, Freepik

Enquanto influenciadores digitais desempenham um papel importante na promoção do turismo, é crucial que essa influência seja exercida com consciência. Eles devem se questionar sobre o impacto de suas postagens e considerar práticas mais responsáveis, como incentivar o turismo sustentável e evitar promover destinos que já enfrentam sobrecarga turística. Ao adotar uma postura mais ética e refletir sobre as consequências de seu conteúdo, os influenciadores podem contribuir para uma experiência de viagem mais equilibrada e benéfica para todos os envolvidos.

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Entretanto o mesmo fenômeno visto de forma negativa no setor de turismo, pode ser uma oportunidade para outras cidades. Recentemente em uma matéria para o site Panrotas, o presidente-executivo do Visit Rio, Carlos Werneck, chama atenção para o proveito que afeta a Europa pode beneficiar o turismo carioca.

Wernet ressaltou que o overturismo que afeta cidades como Maiorca, na Espanha e por isso o Rio pode começar a viver um período de expansão na chegada de viajantes, somado a ampliação da infraestrutura turística do local.

Veja a matéria completa no site da Panrotas.

O tema é polêmico, mas, como tudo no mundo, é possível existir em parceria, com responsabilidade. O mais importante que aprendi é que, por trás de cada destino turístico, há uma comunidade que chama aquele lugar de lar. São pessoas que, embora dependam do turismo para a sua subsistência, também merecem ter sua rotina, cultura e espaço respeitados. O desafio, então, é encontrar um equilíbrio onde o turismo continue a florescer, sem comprometer a essência e o bem-estar das comunidades locais. Como influenciadores, temos a responsabilidade de promover essa consciência, incentivando um turismo mais consciente e sustentável.

Seguimos trabalhando, viajando, compartilhando, mas sempre com muito respeito, reflexão e empatia. Então um beijo e até o próximo Check-in da Lau!

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