Crítica: O Anfitrião Perfeito (The Perfect Host)

O suspense O Anfitrião Perfeito (The Perfect Host, EUA, 2010) é uma verdadeira gema do gênero. Principalmente graças à performance de uma vida do eterno coadjuvante de luxo David Hyde Pierce (da série Frasier), que aqui se revela um protagonista de mão cheia.

O filme apresenta ao público o ladrão pé de chinelo John Taylor (Clayne Crawford, o Martin Riggs da nova série Máquina Mortífera), que após ser ferido em um assalto mal sucedido, invade a luxuosa casa de Warwick Wilson (Pierce), e o toma como refém. Mas o que se desenrolaria como uma história comum sobre o sequestrador e seu refém, toma contornos surreais quando John descobre que sua vítima está esperando um grupo de amigos para o jantar. E Warwick faz questão de ser um anfitrião simplesmente perfeito…

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Começando como um bom suspense, o filme acaba se revelando uma inspiradíssima comédia de humor-negro, graças à uma sensacional e completamente inesperada reviravolta na metade da produção, que valoriza demais o roteiro de Nick Tomnay, que também dirige a produção, que inexplicavelmente é seu único filme na carreira.
Mas é mesmo Pierce quem dá um show, em uma performance que transita sem solavancos entre situações que por vezes beiram o absurdo. Mas garanto que é um absurdo completamente hilariante.

O filme infelizmente perde um pouco de força em seus minutos finais, ao tentar explicar mais do que o necessário sobre o protagonista, mas nada que faça de O Anfitrião Perfeito um programa nada menos do que divertidíssimo.

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