Qual o lugar mais sagrado para o desenvolvimento de um ser humano? O útero é onde ocorre a gestação e o desenvolvimento do feto. No entanto, além de ser um ambiente físico, o útero também guarda memórias celulares e energéticas.
Essas memórias podem influenciar a saúde física, emocional e espiritual da pessoa ao longo da vida, não é só de matéria que somos feitos. E já se comprovou que matéria é energia condensada, então!…
A nossa conexão com a mãe é maior do que se imagina.
Ela é nossa primeira casa, o portal de comunicação entre nós e o mundo. Tudo que sua mãe sentiu quando estava grávida de você, advinha?!!
Você sentiu também. Se ela ficou triste, se estava estressada, se ficou com medo, se passou por algum problema grave, tudo ficou gravado em sua memória inconsciente. E foi a primeira impressão que você teve do mundo. E ainda podemos contar com as memórias da gestação de nossas avós onde nossas mães estavam sendo geradas. Que significa que já estavam conquistando memórias em seus óvulos. Complexo?!!
Simples, no útero, o feto está conectado energeticamente à mãe. Todas as experiências emocionais e físicas da mãe durante a gravidez são registradas nas células do feto. Isso inclui não apenas os momentos felizes, mas também os desafios, traumas e emoções não processadas.
Sua identidade pessoal também é afetada por memórias no útero. Crenças, padrões de pensamento e até mesmo questões ancestrais podem ser transmitidos através dessa conexão.
Quando negativas, existem formas de limpar essas memórias e liberar bloqueios emocionais. Ao ter consciência do que é nosso e o que pertence à mãe, a pessoa pode iniciar um processo de cura profundo.
As constelações sistêmicas familiares, desenvolvidas pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, exploram as dinâmicas familiares e os padrões não resolvidos. Alguns princípios importantes incluem:
Pertencimento:
Todos têm o direito de pertencer ao sistema familiar, incluindo os natimortos e aqueles que sofreram abortos. Esses membros precisam ser reconhecidos para que os descendentes não ocupem inconscientemente seus lugares.
Hierarquia:
Todo sistema possui uma hierarquia que deve ser respeitada. Quem nasceu primeiro tem precedência. Os pais são os maiores, e os filhos, os pequenos. Quando essa ordem é perturbada, podem surgir desequilíbrios. Equilíbrio entre o dar e o receber: Nunca dar a mais, nem a menos do que te oferecem.
Quando essas ordens são restauradas, o sistema encontra equilíbrio.
Em resumo, as memórias no útero e as constelações sistêmicas familiares estão profundamente interligadas. Explorar suas próprias memórias no útero pode ser uma jornada profunda e transformadora. Aqui estão algumas sugestões para começar:
– Tire um tempo para refletir sobre sua história de vida e suas experiências emocionais.
– Pergunte a si mesmo: “O que sei sobre minha gestação?
– Quais histórias familiares foram compartilhadas comigo?”
Questões não resolvidas, traumas e padrões familiares são transmitidos através dessa conexão ancestral.
Caso A:
Uma pessoa que carrega a sensação de não pertencer à família pode explorar suas memórias no útero para entender como essa crença se originou. Uma constelação sistêmica pode revelar dinâmicas ocultas e permitir a cura.
Caso B:
Uma mulher que enfrenta dificuldades em seus relacionamentos pode investigar as memórias no útero relacionadas à conexão com a mãe. Uma meditação guiada pode ajudá-la a acessar essas memórias e liberar bloqueios emocionais.
As memórias no útero e as constelações sistêmicas familiares são intrinsecamente ligadas. Ao explorar esses aspectos, podemos promover a cura, compreender nossos padrões e encontrar equilíbrio em nossas vidas. Lembre-se de que cada jornada é única, e buscar apoio terapêutico pode ser um passo importante nesse processo de autodescoberta e transformação.
Até breve,
Consteladora Sistêmica Empresarial e Familiar
