Paty Santos: Gre-Nal é sempre Gre-Nal.

Oi, pessoas lindas! A Primavera começou e sabe o que isso significa? Para esta coluna, nada! Hahaha, bom começar com bom humor.

Semana passada falei de Libertadores, e ora ora…veja só! Temos um clássico pela Liberta com nada mais, nada menos que Internacional e Grêmio. Um Gre-Nal e isso é lindo demais! Lindo porque trata-se de um confronto entre rivais disputando o maior torneio sul-americano, lindo porque Gre-Nal é sempre Gre-Nal.

Como falei a origem do Derby (Corinthians x Palmeiras), nada mais justo que falar pra vocês a origem no nome Gre-Nal.

Em 1926, o jornalista Ivo do Santos quis simplificar os nomes para não precisar sempre escrever por extenso, e adivinhem? Pegou! Vocês já perceberam que sempre tem jornalista por trás destas denominações? (a gente é demais).

Quando decidi escrever sobre o Gre-Nal fui correndo para minha fonte, um amigo corintiano que possui muitas abas em Excel onde ele contabiliza todos os clássicos do país. Estava lá como nos demais veículos de comunicação: 426 jogos, 156 vitórias do Inter, 135 do Grêmio e 135 empates. Eu queria ter fechado esta coluna na noite anterior, mas viajei tanto nas histórias do clássico que perdi a noção do tempo e já era hora de dormir. Dois times que realmente dividem o Rio Grande do Sul, uma rivalidade que só lia ou ouvia falar, até entrar numa empresa gaúcha, visitar Porto Alegre e conhecer mais de perto os que não usam vermelho e os que não usam azul.

O que significa um Gre-Nal para um colega de trabalho gremista? Ele me respondeu um livro, se empolgou demais e vou ter que resumir: “Para mim significa o momento que o Rio Grande do Sul para. Não se fala de nada além disso, é sem dúvida a maior rivalidade da América junto com Boca x River e Nacional x Peñarol. Ele é um divisor de águas nos momentos dos clubes e a gangorra aqui sempre se fez presente. O Grêmio é o clube a ser batido desde os anos 80 quando ganhou a libertadores e Mundial, me criei vendo o Paulo Nunes e Jardel jogando, não tinha como torcer para outro time” Rafael Fialho.

E para um colega de trabalho colorado? Outro que me mandou outro livro, ficou emocionado: “O Gre-Nal junta ingredientes que formam a receita deliciosa da maior rivalidade brasileira. Não é à toa que ambos técnicos desde os primórdios, cerca de três ou quatro jogos antes do clássico, começam a utilizar um plantel alternativo para poupar os melhores jogadores para garantir máximo empenho e um resultado positivo durante a guerra que esse jogo representa no estado” Guilherme Garacis.

Claro que não coloquei as alfinetadas deles para o rival, afinal o time do Rafael é melhor que o time do Guilherme e vice-versa. Esta é a graça de um clássico, e quando falamos de Gre-Nal, falamos de vários veículos que o elegeram como maior clássico do país, e o oitavo maior do mundo, segundo a revista inglesa muito bem-conceituada, Four Four Two.

Então, meus queridos, vocês já sabem. Quando virem Gre-Nal hoje, às 21h15 (horário de Brasília), lembrem-se que Rio Grande do Sul vai estar respirando este jogo. Eu já estive lá em dia de jogo e real é assim.

Para fechar, Gre-Nal não lembra aquela brincadeira na internet que o povo faz juntando as iniciais dos casais? (nunca tive snif), pois bem, não que Grêmio e Inter sejam um casal, mas que graça teria o Inter viver sem ter que enfrentar o Grêmio e vice-versa? É como se a suas existências fizessem mais sentido porque um tem o outro. hahaha. Amei isso!

Até semana que vem!

Paty Santos.

3 respostas

  1. Você pode começar a me consultar agora também já que eu passo o dia inteiro ouvindo comentários sobre esporte. hahahah
    Adorei saber a história do GRE-NAL , é muito uma shippada de casal mesmo, tipo BRUMAR (saudades copa).

    Não esquece de avisar quando o verão chegar <3

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