Dinizismo para lá, Dinizismo pra cá. A torcida são-paulina sabe bem o que é isso. Para quem não sabe, eu explico. Dinizismo vem do Fernando Diniz, técnico do São Paulo e quer dizer o jeito, forma, estilo dele comandar o time.
Ele havia acabado de ser anunciado para ser treinador do tricolor. Era setembro de 2019, estava em um evento (que saudades dos rolês), especificamente no lançamento do livro “O grito do pinguim”, do jornalista Flávio Prado, quando Diniz e sua esposa também apareceram no evento.
Eu perguntei a ela uma curiosidade. Como seria ser esposa de técnico? hahaha. Estou dando risada sozinha, porque só agora eu tive a noção de que ela deve ter me achado uma doida (uma pessoa que ela nunca viu na vida, perguntando isso). Mas, eu queria saber realmente, pois eu só imagino o fardo que é ser treinador aqui no Brasil. Não lembro ao certo as palavras de sua resposta tão educada e cheia de simpatia, mas resumindo ela disse que o via como marido, pai, pessoa. Achei lindo e fiquei horas conversando com ela (já me sentia amiga) e ali torci para que sua jornada no São Paulo fosse um sucesso.
Hoje, o tricolor é líder do Brasileirão. O líder que é liderado por um líder. O Dinizismo de ser que muito foi questionado e criticado. A maré boa veio depois de furacões terríveis denominados: Mirassol, Lanús e LDU (eliminações no Paulista, Sul-Americana e Libertadores respectivamente). Sete jogos sem vencer, pós-pandemia, jamais poderia achar que o Diniz sobrevivesse a tanta pressão. Mas, Raí (diretor) e Pássaro (gerente de futebol) defendendo a permanência dele. Resultado? Aquele ditado, “deixa o cara trabalhar” nunca fez tanto sentido.
O Dinizismo deu espaço para os “moleques”, cresceu na confiança, vontade, acertou a defesa, e pah! Olha o São Paulo ali chegando, com menos três jogos ainda. Venceu o Palmeiras no Allianz Parque (isso nunca tinha acontecido no novo estádio), derrotou duas vezes o líder da torcida Rogério Ceni, eliminou o Flamengo da Copa do Brasil e está aí meu bem…líder do campeonato de pontos corridos e semifinalista da Copa do Brasil.
Dois campeonatos abertos? Sim. Briga pelo título? Sim. E a gente continua acompanhando o Dinizismo de ser.
Hoje, o tricolor joga contra o Botafogo pela 18ª rodada do Brasileiro, às 21h30.
Fico por aqui meu povo lindo. Semana que vem eu volto nesta coluna com todo o “Patycismo” de ser. hahaha. Foi péssimo!
Paty Santos.
Imagens: http://www.saopaulofc.net/
2 respostas
O Ambiente e o relacionamento que ele tem com os jogadores e muito bom, isso tmb pesou pra ele ficar, todos gostam dele, eu sempre achei que a culpa não era dele, pq ele sempre fez o time jogar mas na hora de finalizar os atacantes eram deficientes, com a chegada do Luciano e Brener no ataque isso mudou e as vitórias estão vindo .
Teve coragem de tirar os medalhões e colocar a molecada.