Paty Santos: Obrigada, Rogério Minotouro.

Oi pessoas lindas. Adoro vir aqui toda quarta-feira pra falar com vocês. Hoje vamos deixar o futebol de lado pra falar de uma das lendas no mundo da luta: Rogério Minotouro.

Deixa-me aproveitar e dividir com vocês como é que eu fui gostar de Artes Marciais Mistas, em inglês como é mais conhecido, o MMA.

Gostei de um rapaz que curtia muito UFC (Ultimate Fighting Championship). Eu e ele conversávamos bastante de futebol, mas não sabia muito o que discutir sobre MMA. Pra entender melhor sobre o assunto comecei a acompanhar um reality show com lutadores, em que o prêmio era um contrato com o UFC. GENTE DO CÉU, EU AMEI AQUILO!

Vi aquele bando de homem grande, chorando, se emocionando, com umas histórias de vida sensacionais, e comecei a enxergar a luta de uma outra maneira, e virou o segundo esporte que mais adoro. Uma mistura de equilíbrio, concentração, inteligência e superação. É demais!

Rogério Minotouro fez sua última luta, neste último sábado contra Maurício Shogun, um dos caras que mais curto ver lutar (um dia eu o vi na rua Palestra Itália, tietei, tirei foto e quase morri de emoção). Apesar de Minotouro ter perdido por decisão dividida dos jurados, ele carrega em toda sua trajetória no octógono grandes lutas e nocautes, e assim como seu irmão Rodrigo Minotauro, fez história.

Digo que Minotouro foi uma grande lenda e um exemplo pra ser seguido”, disse Shogun depois da luta, e é verdade.

Infelizmente não vi Minotouro lutar ao vivo, como vi seu irmão, mas basta buscar seus confrontos pra fazer todo o sentido que ele foi e continuará sendo um lutador incrível. Obrigada, Rogério Minotouro, inclusive, por aquele nocaute em Dan Henderson em 2005. Por me fazer dormir tarde, porque nem vi a hora passar assistindo as lutas que marcaram sua carreira antes de finalizar a coluna. Que orgulho que tivemos dos irmãos Nogueira representando nosso país mundo afora.

E vou contar pra vocês que assistir MMA ao vivo foi uma das maiores experiências da minha “vidaaaaaaaa”. Por mim, eu iria em todos. Se algum de vocês tiverem a oportunidade, vá um dia que não irão se arrepender. Eu arrastei um monte de amigos que me agradecem até hoje. Falando de UFC, é um evento com uma estrutura gigante, e se for no Brasil é a arquibancada toda torcendo junto, gritando “UUUh vai morrer!” (entenda, é só pra assustar o adversário, que provavelmente não sabe a nossa língua e não entende, mas, mesmo assim, gritamos). Nem vou contar pra vocês que a onda com os braços no ginásio inteiro, o famoso “ola”, geralmente sou eu quem começo, hahahaha.

Sinto falta dos brasileiros no topo do ranking de cada categoria. A única que nos representa é nossa querida, maravilhosa e incrível Amanda Nunes. Ela é a número 1 em três categorias: peso por peso, peso-galo e peso-pena feminino. Já quero ver a Leoa defender o cinturão. Se não a conhecem, a “muié” luta que é uma beleza. Assistam-na um dia, vale demais a pena.

Beijos de luz e até semana que vem!

Imagem: Bruno Riganti/AGIF

 

5 respostas

  1. Caraca matéria top!
    Acompanho o UFC e gosto muito de lutas !
    Também já pratiquei! É um vício kkk
    Faz falta ver os brasileiros no topo! Porém a Amanda vem impondo respeito????

  2. Me esforço pra gostar mas não consigo, odeio ver briga e sangue, então definitivamente não é um esporte pra mim
    Jiu-jítsu rola… até já pratiquei e tenho vontade de voltar, mas MMA não dá pra mim
    Mas a matéria foi top ??????

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