Bom dia meus queridos amigos,
Você já parou para pensar como, quando nos tornamos adultos, tudo parece ficar mais complicado?
Você já refletiu sobre os motivos pelos quais custa tanto perdoar alguém que nos machucou com palavras, ou até esquecer essas feridas?
Você já percebeu como, às vezes, parece que não temos tempo para rir? A vida parece pesada, um fardo quase insuportável que se resume ao caminho de casa para o trabalho, do trabalho para casa — e, para quem tem filhos, com a escola das crianças ou uma eventual visita médica adicionadas ao itinerário do Waze ou Google Maps.
Ontem, enquanto a Johnna dormia, as crianças estavam animadas, brincando sem parar. Já era tarde, e eu estava na sala, trabalhando. De repente, decidi deixar o computador e as planilhas de lado e entrei na brincadeira com elas.
Naquele momento, nada mais importava. Não importava se era tarde, afinal, elas não tinham escola no dia seguinte. Não importavam as planilhas, porque eu poderia terminá-las depois. O que importava era que estávamos rindo e brincando juntos.
Tudo o que importava era o momento: o mundo parou enquanto brincávamos de esconde-esconde, arrumávamos a cama só para nos jogarmos nela rindo, e até comíamos sucrilhos juntos — mesmo que fosse quase meia-noite.
Quando nos tornamos adultos, parece que perdemos a capacidade de nos alegrar com o pouco. Quando éramos crianças, a felicidade estava na criatividade: tínhamos tão pouco, mas montávamos legos ou criávamos histórias com nossos Playmobils.
Na vida adulta, carregamos pesos que não deveríamos. Tornamo-nos especialistas em ressentimentos. Mas, quando éramos crianças, nossas discussões e briguinhas com amigos duravam, no máximo, cinco minutos. Logo estávamos pulando corda, jogando bola na rua ou empinando pipa juntos de novo.
Não é coincidência que Jesus disse que o Reino dos Céus pertence aos pequeninos. Não é por acaso que Ele comparou os insatisfeitos da sua época com personalidades mimadas: “Olhem para mim e para João Batista”, Ele dizia. “Somos tão diferentes. João escolheu uma vida de eremita, comendo gafanhotos e mel silvestre. Eu como e bebo com aqueles que vocês rejeitam e celebro com eles. E vocês reclamam dos dois! Quando há festa e dança, querem chorar. Quando há pranto, querem dançar. Nada, absolutamente nada, vos satisfaz.”
Você conhece alguém assim? Quando faz frio, reclama e quer o sol. Quando faz sol, quer o frio de volta. Quando está sozinho, sente saudade da família. Quando a família se reúne, não vê a hora de voltar para casa.
Pois bem, que tal fazer uma viagem de volta à simplicidade? Que tal dar lugar à criança que ainda existe dentro de você?
Até a próxima!
Fábio
Collonge-au-Mont-d’Or
Respostas de 4
Filho,a vida ensina muitas coisas ,para aprender a viver com paz e alegria.
Mas,Eu sempre digo,que somos sempre um aprendizado.
Maravilho o exemplo q vc deixou aqui nessa coluna.
Até a próxima.
É verdade. A vida nos ensina todos os dias.
Um beijo grande, mamãe 🙂
Fábio
Muito bom, concordo com tudo. Abraços.
Querida Shirlei,
Obrigado pelo carinho. Obrigado por passar pelo Portal e deixar o teu comentário.
Espero que todos vocês estejam bem.
Um beijo grande e que Deus os abençoe rica e poderosamente.
Até a próxima!
Fábio