Quando a gente pensa na palavra “relatividade”, normalmente lembra do famoso físico alemão Albert Einstein, mesmo que nem saiba exatamente qual é a tal da Teoria da Relatividade, desenvolvida por ele.
Pois bem. Aqui no Brasil, a esta época do ano, a estação climática é o outono. Eu digo: relativo. No Rio de Janeiro — onde aconteceram as eliminatórias para o Mundial de Beach Soccer –, o calor continua como que de um verão.
Debaixo do sol, os 4 segundos pra reposição da bola parecem 30, relativamente falando. Os 3 minutos de intervalo começam, mas parece que nunca acabam! Os 12 minutos de cada tempo — céus, que calor! — parecem futebol de campo… 45, 45, 45… (Agiliza, senhor juiz!) Tudo é relativo, mas o sol é ab-so-lu-to!
Relativa, também, é a admiração do brasileiro por qualquer coisa que se refira à Argentina, ainda mais quando envolve esporte e seleções nacionais. Lionel Messi deve ser a única exceção à regra. Lionel Messi deve ser só Barcelona. Sua nacionalidade é — relativamente — neutra. Na semifinal, a Argentina perdeu para o Brasil e não perdeu o hábito de ouvir vaias. Na disputa pelo terceiro lugar, também perdeu: tomou o gol de desempate, quando faltava menos de um minuto pra terminar a partida. Nem Messi ia querer prorrogação, com aquele sol, Deus meu! (Acaba logo esse jogo!)
Brasil venceu o Uruguai na final por 10 a 1. Ufa! Que alegria! Literalmente: nem sombra de empate, de prorrogação, de mais tempo debaixo daquele sol! (E aquela areia não estava quentinha, não? Vai dizer que é relativo?)
Quando eu era criança e acordava bem cedinho pra ir à escola, tinha uma turminha que falava que o “frio é psicológico”, naquelas horas em que a gente chegava meio tremendo, meio batendo os dentes. E sentir calor é relativo? Se você ficar debaixo do sol por 4 horas seguidas, como é que você fica?
O próprio Albert Einstein explica: “Se você estiver sentado sobre um braseiro, um minuto parece uma hora. Se estiver tentando conquistar uma garota, uma hora parece um minuto. Isso é a relatividade”.
