Andrea Ignatti: É possível ser feliz sozinho?

felicidade

Vou te contar: Messi segue na Champions League e segue fazendo golaço; ex-são-paulinos avançam (um deles, inclusive, elimina Cristiano Ronaldo & a Juventus); Santos abre vantagem sobre o Vasco na Copa do Brasil; Fluminense vence o Santa Cruz; Chapecoense sai na frente do Corinthians — e, se algum desses momentos é de felicidade, eu duvido que o torcedor passe por ele na solidão e em silêncio.

Dizem sempre que a felicidade deve ser compartilhada: se não for só pra vibrar e comemorar, sai por aí zoando, fazendo piada do dia de hoje sem pensar (na virada que pode acontecer) no jogo de amanhã — mesmo que seja bem depois de depois desse amanhã.

Mas felicidade também manda mensagem, manda abraço, manda beijo, manda alô — e, se o destinatário, infelizmente, não corresponde ou não responde à altura… que pena, que pena!…. O jogo tem que continuar.

Junta todo mundo que tá feliz contigo e faz a festa. A felicidade quer extravasar. Quer converter seu gol. Quer defender pênalti. Quer correr pro abraço. Que nem o Grêmio no Gre-Nal, que se sagrou campeão gaúcho.

Não está menos feliz quem está na expectativa pela final da Champions, pela final do Carioca, do Mineiro e do Paulista. Vem mais comemoração por aí.

Ser feliz sozinho? Impossível. Felicidade contagia. Tem fundo musical. Tem grito que foi sufocado. Tem choro. Tem coro. Tem brilho nos olhos. Tem história.

Comemora, Grêmio!

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