Cillo: Fórmula 1. Mais flexível e mais pesada

Não é preciso ir muito longe para perceber que o biotipo é preponderante no momento de escolher um esporte, todo  atleta sabe disso. Existem exceções mas, um grandalhão de dois metros não se daria também em ginástica olímpica. Um baixinho, no basquete ou no vôlei, teria problema. O “perfil” físico ajuda a filtrar e a direcionar cada qual para uma “área esportiva” com propensão maior para o sucesso. Na Fórmula 1, estamos diante de mudança de regra que promete ser mais flexível para pilotos “fora do padrão”.

De acordo com o site F1 Fanatic, a comissão de estratégia da Fórmula 1 vai colocar um limite mínimo de peso para o pilotos que forem correr na categoria. Isso vai dar a chance de pilotos “maiores“ poderem competir com igualdade de condições com os demais.

Pela proposta, o limite mínimo de peso para os pilotos será de 80 quilos. Quem for mais leve vai ter que usar um lastro para completar a marca sugerida.

A medida deverá ser implantada a partir de 2019 e tem como objetivo principal, aumentar a competitividade da categoria. Os pilotos mais altos, e portanto mais pesados, levam desvantagem com o regulamento atual. Seus carros tornam-se mais lentos, favorecendo os pilotos com menor estatura e peso.

Os pilotos “ menores “ são a maioria na Fórmula 1. Lewis Hamilton, por exemplo, pesa 70 quilos. O rival do atual campeão, Sebastian Vettel é ainda mais leve. Ele pesa 62 quilos. Os dois terão que correr com “peso extra” para atender as novas exigências. Também há a contramão da história. O piloto da Sauber, Marcus Ericsson, é o mais pesado. Na balança, são cerca de 86 quilos. Com a medida, a desvantagem dele vai diminuir bastante. Um alívio para os mais “fortinhos” como ele.

Pode parecer pouco esse “equilíbrio” do padrão de peso para os pilotos. Mas em uma disputa tão acirrada na Fórmula 1, com os milésimos de segundos fazendo a diferença, pode ser um caminho. Mais que isso, faz-se justiça com pilotos maiores que o padrão convencional para a modalidade.

Vamos ter que aguardar a novidade para 2019. Na temporada 2018, o regime ainda será o caminho para os “maiores”. Ou a “carga extra” e a natural desvantagem contra os “pequenos e velozes” da Fórmula 1.

Aguardemos.

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