Sim, senhores e senhoras. Neymar e Messi chegaram juntos à Belo Horizonte, no jatinho particular do craque brasileiro. Não tenho nada a ver de quem se convida, ou não, para voar e dar uma carona luxuosa dessa. Mas sou do tempo que um Brasil e Argentina era muito mais que qualquer coisa de companheiro de time. Ah, e Mascherano aproveitou a boquinha também.
Senti na pele, desde os anos oitenta, essa tremenda rivalidade. Apanhei e revidei, dentro e fora de campo, numa final do sul americano de júniores, na Bolívia. Estava com Galvão Bueno e Márcio Guedes, em La Paz, e vimos o sangue nos olhos dos nossos meninos, na época Bebeto e Dunga e companhia, diante dos “nuestros hermanos”.
Há um respeito enorme de Neymar frente a Messi, no Barcelona. Dizem que é hierarquia, afinal o argentino já foi o melhor do mundo e o brasileiro ainda não chegou lá. Concordo. Mas levar esse respeito e chegarem de amiguinhos a uma partida de classificação para a Copa do Mundo 2016, acho demais.
Será que Neymar, Messi ou Mascherano vão aliviar, quando a bola rolar?
Tomara que a nossa maior estrela não se intimide, porque no final de semana, já estarão defendendo o mesmo time. E aí já viu, né Zé?