Nivaldo de Cillo: Feliz Ano Novo, professor

Para 2018, normal, o desejo é de saúde, paz, alegria e muito dinheiro no bolso. Mas tem uma turma que quer (e precisa) um pouco mais: voltar a vitrine, a fama, aos holofotes, a mídia. Uma turma que já teve tudo isso, mas hoje vive a margem de sua profissão.

Camisa não ganha jogo. Pelo jeito, nome também não. São 15 treinadores famosos do futebol brasileiro começam o ano novo pedindo uma nova chance de trabalhar. Eles estão sem clube.

Os nomes são dos mais variados. Tem um que ganhou cinco vezes o Campeonato Brasileiro.

Tem outro que foi o treinador da inédita medalha de ouro olímpica da Seleção Brasileira. E por aí vai.

Vanderlei Luxemburgo, penta campeão do brasileirão, está desempregado desde outubro quando deixou o Sport. Começou bem, mas o rendimento caiu e acabou dispensado do comando da equipe em 15• lugar na série A.

Também em outubro, Cuca deixou o Palmeiras. Campeão brasileiro em 2016, não teve o mesmo sucesso ao retornar ao alviverde. A eliminação na Libertadores pesou demais.

Marcelo Oliveira terminou 2017 em baixa com a queda do Coritiba para a série B. Quando caiu, saiu.

Dunga deixou a Seleção Brasileira em junho de 2016. Perdeu Copa América Centenário nos EUA e ia mal com o Brasil nas eliminatórias.

Jorginho teve quase nada em 2017. 14 jogos dirigindo o Bahia. Com dois meses, caiu também, outro que está sem emprego.

Rogério Micale do ouro olímpico com a seleção brasileira também ficou apenas 60 dias trabalhando. Foi demitido do Atlético Mineiro em setembro.

Celso Roth não teve clube em 2017. O último foi o Internacional de Porto Alegre. Caiu em Novembro de 2016.

O Rei de Roma foi o antecessor de Roth no Inter. Também não trabalhou em 2017. Paulo Roberto Falcão caiu dois meses antes dele em setembro de 2016 da mesma equipe colorada. Seu nome apareceu com opção para o Santos em 2018. Não passou disso.

Cristóvão Borges deixou o Bahia em Março de 2017. Não trabalha desde então.

Argel Fucks durou sete jogos no Goiás. Mudou o presidente e ele caiu em seguida.

Ney Franco deixou o Sport em março de 2017 depois de perder a copa do nordeste para o Bahia. Sem clube até agora.

Ricardo Gomes ficou três meses na Arábia Saudita. Não trabalha desde setembro.

Adílson Batista não tem clube desde 2015 quando deixou o Joinville. Chegou-se a cogitar o nome dele na Ponte Preta em 2017. Mas segue sem clube.

E tem ainda Milton Mendes que deixou o Vasco na metade do ano. E desde lá não trabalha. Está fazendo um curso em Portugal.

São 15 nomes fortes para o futebol brasileiro em 2018. Será que terão chance ? Vamos ver. Com um novo ano chegando, promessa de vida nova. Boa sorte aos professores que já fizeram tanta história no nosso futebol.

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