Sacheto: Palmeiras se arrasta na temporada

A exibição melancólica do Palmeiras no empate em 1 a 1 diante do Vasco, neste domingo, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, deu uma amostra para o torcedor do que será o restante da temporada alviverde. Um jogo medíocre, que mostrou a fragilidade do ex-super time do ano, aquele que jogadores, comissão técnica e diretoria cravaram como campeão da Libertadores e de tudo o que disputasse.

 

O trabalho do técnico Cuca também deve ser contestado. Não é compreensível o treinador colocar o atacante Borja, contratado pela bagatela de R$ 33 milhões, aos 45 do segundo tempo, já com a vaca dentro do brejo.  O que poderia fazer o atacante – já perseguido pela torcida alviverde devido à má fase – em dois minutos? Foi uma alteração que pode completar o processo de fritura do jogador colombiano?

 

O Palmeiras terá uma semana toda de trabalho pela frente antes de voltar a campo para enfrentar a Chapecoense, no Allianz Parque. É um período que a comissão técnica deveria aproveitar para rever todo o trabalho planejado e executado até aqui. Em mais de três meses à frente do time, Cuca não conseguiu definir um time titular – consequentemente, nem os reservas – e também não demonstrou ter encontrado um padrão de jogo para a equipe. Nem mesmo jogadas ensaiadas é possível observar vendo a equipe jogar.

 

À diretoria, cabe uma reflexão sobre os (muitos) erros cometidos na elaboração do projeto para a atual temporada. O fiasco das eliminações no Campeonato Paulista e na Copa Libertadores deveria servir como ponto de partida para uma nova estratégia para as próximas dispensas e contratações no clube. Um pouco de humildade e bom senso também cairia bem aos responsáveis pelo clube.

 

E pensar que o Palmeiras terminou a temporada de 2016 com um time formado, tendo apenas a missão de encontrar o substituto para o atacante Gabriel Jesus, negociado com o Manchester City, além do próprio técnico Cuca, que deixou a equipe de forma misteriosa.

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