Andrea Ignatti: Quarta de oitavas

oitavas

Quase meio do ano. Meio do mês. Meio da semana. A noite de quarta é nobre: inteirinha de futebol.

Onze de um lado, onze de outro, jogo de ida, vantagem, desvantagem, noventa minutos agora, noves fora: quantos gols são necessários para o jogo da volta, mais noventa minutos, quem desfalca, quem retorna? (A vaga para as quartas vai ser decidida também em alguma quarta? A quarta é 100% nobre. Quarta não é noite de cinema: é noite de futebol!)

Monta esquema de jogo, escala o time completo, aquele ideal, força máxima, até no banco. Já jogou metade das oitavas; agora, nesse meio-tempo, nada de meias vontades, segundas opções, quintas categorias. Jogo da volta não tem volta-e-meia.

Estádio lotado, torcida total. Volta e pergunta, sem meias palavras: Flamengo e Corinthians é clássico dos clássicos? Quem dos três é maior: a torcida da Nação, a da Fiel, ou o próprio Brasil? Paga inteira pra ver? A resposta — talvez algum dia — a gente encontre numa quarta nobre de clássico, claro.

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