Andrea Ignatti: Tempo bom

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Tempo bom foi o tempo da infância. Não importa a qual geração se refira. A gente lembra de quando era criança e vem coisa boa à memória: um lugar, algumas pessoas, as brincadeiras, a liberdade, a inocência.

Ou talvez o da adolescência. Uma paquera, o craque de futebol que fez o jogo com os amigos virar copa-do-mundo-do-bairro, os filmes do cinema que nunca saíram do cartaz da nossa tela.

Tempo bom virou a quarta-feira à noite, horário nobre do futebol na TV aberta. Tempo bom foi a chegada da TV por assinatura: futebol todo dia, a qualquer hora do dia, futebol do mundo todo. Tempo bom são esses 90 minutos e um pouco mais!…

Não tão bom — convenhamos — para quem não vai fazendo gol, para quem não vai avançando no campeonato, para quem tem que redobrar a dose de esperança e esperar a próxima semana e a outra ainda.

Palmeiras, Internacional e Flamengo estão vivendo os bons tempos na Libertadores. Corinthians, na Copa do Brasil. Barcelona, Manchester City, United, Liverpool, Ajax…

E, enquanto Cristiano Ronaldo vai classificando a Juve na Champions, tem jogador que nem trocando o videogame pelo videoteipe dos jogos do Coutinho vai azeitar o pé. Melhor nem tentar comparar. Santos foi Santos, homenagens à parte. Tempo bom pra quem viveu pra te ver, Coutinho.

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