Yara Prado: A Copa do Mundo da FIFA – Catar e a autoestima

Oi minha gente verde e amarela!

Estamos em ritmo de Copa do Mundo e vocês como estão? Empolgados torcendo ou indiferentes? Normalmente esse é um período que incentiva ainda mais o nosso patriotismo e a nossa torcida pelo nosso país. Ainda mais, subsequente as eleições, onde tivemos um grande desgaste emocional, tendo o Brasil se dividido e focado na disputa eleitoral de seus candidatos. Agora é a hora de juntar e agregar o país de novo! Essa energia, essa vibração por um resultado em comum, o HEXA, é muito importante para a autoestima da nação!

Durante o primeiro jogo, contra a Sérvia, tivemos alguns fatos interessantes a serem analisados, pois envolveram diretamente a autoestima dos jogadores, vamos comentar duas situações: uma onde o jogador Richarlisson, até então desconhecido por muitas pessoas, fez dois gols e foi aclamado por todos. Hoje os brasileiros reconhecem pelo codinome “o pombo”, essa evidência e reconhecimento dos torcedores aumentou a autoestima dele, elevando seu senso de capacidade. Agora ele tem a confiança que pode fazer muito mais, como também influenciou a autoestima dos seus colegas do time, vendo um jogador “não estrelado” e dentro da média dos demais, realizar tal feito (identificam-se com ele, se ele pode eu tem em posso) e ainda elevou a autoestima da nação ao fazer a população acreditar que a seleção tem muitos jogadores incríveis, não só os já famosos, a confiança na vitória vibra ainda mais forte.

Já a outra situação que vamos comentar foi a lesão sofrida pelo Neymar. Será que o efeito da lesão foi somente físico? Podemos observar que não, haja vista que foi muito comentado na mídia a preocupação com o estado emocional do jogador.

Novamente temos três consequências evidenciadas diretamente ligadas a autoestima.

Primeiro uma relacionada ao próprio Neymar, nas incertezas que geraram a respeito da sua participação nos próximos jogos, na cobrança que sofreu por ter se lesionado no primeiro jogo e nas muitas mensagens de otimismo.

Por outra ótica, os julgamentos e expectativas não positivas relativas a saúde e desempenho do jogador.

Segunda evidencia esta relacionada a autoestima dos colegas, afetadas, já que o seu grande craque ficou de fora dos próximos jogos.

Então surgiram as incertezas e dúvidas geradas pela falta do apoio de comentaristas esportivos que apostavam diante da mídia, a capacidade e excelência do time, mesmo no fundo, reconhecendo a importância de cada jogador e que o time não é de um jogador só.

Por fim, a terceira evidencia tem relação com a confiança da população brasileira, já que o grande craque não estaria presente, gerou-se a dúvida, será que o Brasil passaria para as oitavas de final? A torcida era grande mas a incerteza estava instalada.

Aí vocês podem dizer “Yara, mas o que isso tem a ver com o nosso dia a dia?”

Eu respondo, tudo!

Quantas vezes estamos indo bem nas nossas atividades e acontece algo que interrompe esse fluxo de calmaria e coisas boas? Sempre acontece não é mesmo? A vida é feita de altos e baixos, costumo dizer que vivemos em uma roda gigante, ora lá em cima, com tudo dando certo, crescimento, e de repente acontece algo que nos desestabiliza e vamos lá embaixo, é cíclico, é normal, faz parte da vida.

Porém o tempo que permanecemos embaixo, depende extremamente da nossa vontade, decisão e atitude em subir novamente. “Como assim Yara?” Ao percebermos que algo não deu certo como gostaríamos, temos duas opções. Uma, nos entregar ao negativo, desistir, e permanecer embaixo (na roda gigante) ou, já identificar o que deu errado, procurar corrigir ou fazer novos caminhos buscando a melhora, o sucesso e subir novamente.

Não tem segredo, isso depende exclusivamente de como reagimos a esses problemas e isso é extremamente treinável. É fácil? Não é. Mas é possível e você consegue sim! Se muitos conseguem porque você não conseguiria? Pode precisar de ajuda? Sim! E aprenda a pedir ajuda! Não é demérito nenhum identificar fraquezas ou vulnerabilidades e procurar ajuda para melhorar. Muito pelo contrário, indica amadurecimento e compromisso com o seu crescimento.

Voltando ao caso da Copa, se fizermos uma analogia com empresas podemos ver o quanto a autoestima dos colaboradores influenciam na produtividade dessa empresa.

Podemos falar que a empresa é um time buscando resultados e que cabe ao líder (técnico) identificar as fragilidades e buscar melhoras, assim como premiar os mais altos desempenhos, incentivando assim a todos a se esforçarem, pois se sentirão capazes e merecedores das suas recompensas.

Por fim fica a reflexão de como estamos lidando tanto com as situações e circunstâncias ruins (nossos problemas), como as situações de superação (nossas vitórias).

Será que estamos enaltecendo os problemas em vez de buscar resolvê-los ou minimiza-los? Será que estamos comemorando devidamente nossas vitórias, mesmo que pequenas? Lembrando que pela lei da atração (falaremos mais sobre isso em outra matéria) o que mais vibrarmos dentro da gente vamos atrair para a nossa vida. O que você quer atrair para a sua vida?

Grande abraço e grandes vibrações
Até a semana que vem!

Lembrem de compartilhar e comentar.

Imagem de capa: acervo pessoal da colunista
Imagem 1: Reprodução/Internet       Imagem  2: Reprodução/Internet

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