A viagem entre o falso-eu-exterior e a descoberta do verdadeiro-eu!

Bom dia meus queridos amigos,

Eu estava ouvindo o audiobook “The Road Back to You” sobre o Eneagrama do Ian Morgan Cron e Suzanne Stabile. Você já ouviu falar do Eneagrama?

A primeira vez que eu tive acesso a esta ferramenta eu ainda estava nos Estados Unidos há quase 10 anos. De lá para cá, eu e a minha esposa temos trabalhado muito com ele.

Pois bem, o Eneagrama nos mostra nove tipos de personalidades que tem a ver com tipos de comportamentos. Aliás, a palavra Eneagrama tem a sua origem no grego “ennea” que significa nove, e “gramma”, que tem a ver com um desenho, um formato, um modelo. Portanto, um modelo de nove conjuntos de características e personalidades que carregam intrinsecamente motivações, medos, virtudes, debilidades entre outras combinações de padrões comportamentais.

Qualquer dia escrevo com mais detalhes sobre cada um destes números, as suas implicações, a sua origem tanto quanto quais são os profissionais se utilizam dele.

Na realidade, o Eneagrama é uma ferramenta que me ajuda a saber quem melhor eu sou!

O Eneagrama é uma ferramenta que me ajuda a sentir compaixão dos outros a partir de mim mesmo, sendo eu mesmo, o meu próprio laboratório.

A viagem do atuo-conhecimento vai da filosofia grega com a famosa frase de Sócrates, “Conheça-te a ti mesmo” aos escritos do reformador francês João Calvino que disse, “Sem um conhecimento de si mesmo, não há conhecimento de Deus”.

Dito isto, a viagem entre o falso-eu-exterior e a descoberta do verdadeiro-eu é uma viagem de absoluta humildade e honestidade. A viagem entre o falso-eu-exterior e a descoberta do verdadeiro-eu tem a ver com mudanças radicais e sinceras. A viagem entre o falso-eu-exterior e a descoberta do verdadeiro-eu se desfaz da ilusão de pensar que somos quem não somos!

Saímos do mundo paralelo e aterrissamos no chão da realidade.

Quando este processo toma conta do indivíduo, o Facebook, Instagram e todas as demais redes sociais apenas se tornam ferramentas de um mundo globalizado, e portanto, elas não têm mais o poder de nos sequestrar e nos moldar para sermos quem nós não somos.

Ora, eu vejo toda hora gente se apresentando com uma “persona” que se comporta, e se apresenta publicamente com máscaras para receber a aprovação da sua audiência, e do seu círculo de amigos. Às vezes é o marido que está com depressão e sofre de alcoolismo, mas não tem coragem e não diz nada para a sua esposa. Às vezes são empresários que se apresentam de uma certa maneira para receber supostos “tapinhas nas costas”. Às vezes é uma jovem que deseja ser incluída no grupo de amigas da escola e tem que se comportar de tal jeito, gostar de tais coisas, e falar com um certo linguajar para poder ser e estar onde quer estar. Todavia, a grande ilusão, o grande engano, a falácia tem a ver com um falso-eu-exterior que não é o verdadeiro-eu!

Pois bem, quero terminar com uma frase que ouvi do Thomas Merton que me chamou muito a atenção.

E talvez você me pergunte, “Quem era o Thomas Merton?”

Thomas Merton nasceu em 31 de janeiro de 1915 em Prades, França, filho de pais artistas americanos.

Thomas Merton, nasceu na França e cresceu nos Estados Unidos. Ele foi um monge trapista, autor de diversos livros reconhecido como um místico católico que trouxe contribuições expressivas no campo da espiritualidade. “Mais cedo ou mais tarde, devemos distinguir entre o que não somos e o que somos. Devemos aceitar o fato de que não somos o que gostaríamos de ser. Devemos nos desfazer do nosso falso-eu-exterior. Devemos encontrar o nosso verdadeiro-eu, em toda a sua pobreza elementar, mas também na sua simples dignidade: criado para ser filho e filha de Deus e capaz de amar com um amor sincero e verdadeiro”.

Eu fico por aqui!

Boa semana e até a próxima.

Collonges-au-Mont-d’Or

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