Fábio Muniz: “De Aqui para Aqui”

Bom dia meus amigos queridos,

Você conhece alguém que vive cristalizado no passado?

Você conhece alguém que quase todos os dias diz: “Que saudades…” ou “Como era bom…” ou ainda “Que pena, já não é mais assim…”

Você conhece gente que vive dentro de uma crise de ansiedade que faz ser impossível viver o presente? Gente que morre de medo do futuro?

Gente que vive assustada com o que pode suceder no futuro ainda que não tenha nenhum sinal de tal catástrofe no presente momento?

Pois bem, talvez você conheça alguém que vive sequestrado pelo passado, atormentado pelo futuro, e não se dá conta que o presente está passando pelos dedos das suas mãos.

Talvez esta pessoa seja você!

De qualquer forma, seja esta pessoa você ou alguém que você conheça, a coluna de hoje te convida para uma jornada na qual eu estou chamando “De Aqui para Aqui”. Simples assim.

O que você vê neste momento?

Quais são as pessoas que estão próximas de você hoje?

Você tem alguma árvore ou jardim próximos de você para no mínimo ter contato com a natureza? Você planeja fazer algum tipo de exercício físico no dia chamado hoje? Dar uma volta no parque?

Você pode pelo menos ver o brilho do sol de onde você se encontra agora mesmo? Você é capaz de sentir as batidas do teu coração enquanto está lendo esta coluna?

Talvez você esteja tão ocupado e com uma agenda tão cheia de compromissos que você ainda não respirou profundamente. Talvez você esteja tão ansioso que mal conseguiu dar um beijo nos teus filhos ou falar ao teu esposo “bom dia!”

Talvez você esteja tão sufocado por um mar de pensamentos do passado que você não é capaz de viver a jornada que tem a ver com alguns poucos passos, mas que foca no “Daqui para Aqui”. Nada mais do que isto.

“Daqui para Aqui…”

Parece não ser muito, mas é o necessário para caminhar para frente.

Parece não ser muito, mas é a escolha mais saudável.

Parece não ser muito, mas quando você se dá conta, você já deixou muitas pegadas para trás, e sentiu o cheiro das flores, o barulho das ondas, o brilho do sol, o abraço humano de cada momento e que produziu gratidão no teu coração pelo pão nosso de cada dia.

Eu termino a coluna de hoje com as palavras de Madre Teresa de Calcutá, “Seja feliz no momento, isso é o suficiente. Cada momento é tudo o que precisamos, não mais”.

Até a próxima.

Collonges-au-Mont-d’Or

 

 

**O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.

 

Imagem: Canva

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Compartilhe esta notícia

Mais postagens