Dia 12 de Outubro, é o Dia das Crianças ….”Se ouvirmos a criança que habita em nossa alma teremos novamente o brilho em nossos olhos”…. e nada melhor para homenagear as crianças de ontem, de hoje e de amanhã exaltando heróis, atletas brasileiros que colocaram os seus nomes na História do Esporte.
Nesse caso, especifico no Boxe raiz, com luvas.
Grandes pugilistas que honram a grandeza da Nobre Arte, no Boxe Nacional e Internacional reconhecendo o talento e um pouquinho de suas conquistas.
- Eder Jofre considerado o maior boxeador do Brasil, conhecido como o Galo de Ouro e com uma forte ligação e respeito pelo São Paulo Futebol Clube.
- Servilho Sebastião de Oliveira sendo o primeiro brasileiro a conquistar uma Medalha Olimpica no Boxe. Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1968, na Cidade do México.
- Ralph Zumbano, Campeão Paulista e Brasileiro e Sul Americano na Categoria Peso Leve. Representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de 1948 em Londres.
- Milton Rosa, brasileiro que recebeu o apelido de “Sugar” por que a sua técnica e habilidade em cima dos ringues muito se assemelhava com “Sugar” Ray Robinson, um boxeador americano que na época foi considerado o melhor de todos os tempos.
- Waldomiro Pinto competiu nos Jogos Olímpicos de Verão de 1960.
- Miguel de Oliveira, Campeão Mundial na Categoria de Médios Ligeiros em 1975, e no seu cartel constam 56 lutas, vencendo 50, e 25 delas foram por nocaute.
- José Adilson Rodrigues dos Santos, com o apelido de Maguila, Campeão Brasileiro e Sul Americano de Boxe na Categoria Peso Pesado, sendo Campeão das Américas e Mundial.
- Francisco de Jesus, conhecido como Chiquinho de Jesus, no Boxe e Atleta Olímpico Brasileiro, medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 1979, nas categorias de Peso Leve e Meio Médio Ligeiros e esteve presente em duas Olimpiadas.
- Acelino Freitas, Popó, brasileiro Tetracampeão Mundial de Boxe e Super Campeão Mundial Unificado.
Seu apelido de “Mão de Pedra é original de uma sequência de 29 vitórias por nocaute consecutivas.
Se hoje temos as imagens coloridas em diversas mídias sociais e divulgação na ponta dos dedos para o Mundo….
Penso que a imaginação era a maior alegria das crianças que antigamente possuíam apenas as ondas do rádio, e a voz poderosa de hábeis narradores.
Imaginar os lances mágicos de Pelé, os dribles de outro mundo de Garrincha, e a força e garra de Bellini, o Capitão da Copa!
Assim nascem os ídolos, que movidos pela paixão, pela beleza dos passes geniais, das jogadas que encantam o mundo, e do apoio incondicional da torcida.
Hoje nesse clima de homenagens, uma presença ilustre na nossa coluna sobre o Futebol, um atleta dedicado, um homem de fibra e determinação e uma unanimidade dentro e fora dos campos, Oscar Bernardi, “o moço de Monte Sião”, como diria o Fiore Gigliotti.
Oscar nasceu em Monte Sião, Minas Gerais.
Muito ligado à suas raízes e sua família demorou um pouco para sair de Minas e chegar em Campinas para estudar e se preparar para a Universidade.
Gostava muito de futebol e decidiu ingressar na base da Ponte Preta de Campinas. Sendo Zagueiro.
Num de seus primeiros jogos, se viu diante de um desafio, marcar Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.
Esse foi o primeiro passo, mas uma maravilhosa história estava sendo escrita, jogou com Franz Beckenbauer, Carlos Alberto Torres e foi também auxiliar técnico de Telê Santana.
E tão destemida foi a sua presença em campo, e o senso de responsabilidade, que por muitos anos, e onde pode jogar sempre foi um homem de confiança dos treinadores, dos colegas, dos dirigentes e da torcida que o prestigia.
Formou duplas memoráveis com Polozzi e Dario Pereira. Inesquecíveis. E exemplo sempre!
No seu currículo times como Ponte Preta, Cosmos (EUA), Nissan (Japão), Arábia Saudita, São Paulo Futebol Clube, Brasilis FC, e Seleção Brasileira em três Copas do Mundo.
Heróis assim escrevem histórias, deixam marcas e enorme legado.
Semana que vem, contarei o Jogo de 1977, com o gol de Basílio e o juiz Dulcidio Wanderley Boschilia.
Aguardo vocês!
Sandra Boschilia