“Abrem se as cortinas, e começa o ….”
Diria o narrador Fiori Gigliotti, nascido no interior de São Paulo, em Barra Bonita, com sua voz firme e credibilidade, ouvido em milhares de rádios, pelo Brasil. No gramado talvez do Estádio Municipal Machado de Carvalho, Pacaembu.
Mais uma Grande Decisão, do esporte bretão. …
E lá no meio do campo, entre os jogadores, um loiro bem alto de olhos claros, realiza um sonho….
Dulcidio Wanderley Boschilia, “O menino do bairro do Ipiranga, que sonhava com futebol….”
Filho do caminhoneiro Antônio, e da costureira Nair, que fazia doces para ajudar na renda da família.
Dulcidio de nome difícil, que assim foi chamado em homenagem ao bombeiro que salvou seu pai, de um acidente na estrada, era promessa! E Wanderley nome de ator de Hollywood, que sua mãe fazia questão e o Boschilia que era complicado de soletrar. ..
O menino alemão de olhos claros, pernas finas e bem alto queria ser goleiro e tinha porte e pulava alto, com destreza e elasticidade….
Num dia de domingo, bem cedinho na várzea do Ipiranga, time do Anay…Alemão, o Dulcidio foi “descoberto” pelo José Poy, goleiro de imenso talento nascido em Rosário na Argentina, que amava o futebol e o Brasil, e aqui firmou uma carreira solida como grande especialista em treinar goleiros, do time do São Paulo Futebol Clube.
Mas como o grande goleiro se tornou o melhor juiz? O policial de arma em punho? O advogado e jornalista?
Essa e outras respostas…somente o destino…
Contarei…Eu filha e fã e vocês serão os leitores e testemunhas….dessa aventura pelo esporte!!
Sandra Boschilia
Uma resposta
Dulcidio foi um dos melhores e mais carismáticos juízes brasileiros nas décadas em que atuou.
Aguardo para saber mais detalhes de bastidores de sua carreira profissional!