Que coisa maravilhosa você poder dizer…”Você é meu ídolo! Você é meu ídolo! Você é meu ídolo! E no meio disso tudo numa cena perfeita, melhor que as fantasias da tela de cinema, você poder abraçar seu ídolo, depois de um belo gol, da Seleção de Panamá, contra os EUA.
Essa cena inusitada aconteceu com Waterman que fez o gol do Panamá e bem perto do gramado o super campeão Thierry Henry, comentava o jogo. Cena Perfeita.
Isso me lembra que o futebol brasileiro, a Seleção do Brasil já arrastou multidões para os seus jogos e a torcida, com o caderno de autógrafos, de caneta e máquina fotográfica já disputaram espaço na porta dos hotéis, por onde fosse.
Tatuagem, camisetas, fitinhas do Senhor do Bonfim, lembranças e abraços e beijos disputados a tapa.
Hoje assistimos com o coração apertado, entre ser fã da Seleção e ansioso por gols, que surgem do talento individual de nossos atletas. Não raro, pedimos gol aos talentos e não a equipe. Falta entrosamento? Falta dinâmica de jogo? Falta tempo? Ou falta administração e pulso da CBF?
Uma casa onde todo mundo manda e ninguém sabe à quem responsabilizar, fica muito difícil cobrar!
O Neymar sendo invocado para salvar a Seleção, mas ele tem realmente vontade de aguentar essa “bronca” toda?
Em tempo de pausa da FIFA, é preciso pensar mais em treinar os clubes, reforçar os times, afinal esse ano, será com um imenso Campeonato Mundial que promete encontros entre as equipes mais valiosas do mundo, em nível competitivo, em tradição, em rivalidade e com um prêmio financeiro de “bater palmas”.
Teremos também o início da Libertadores com os grupos já definidos. Altitude, viagens, deslocamento, ir e voltar rapidamente, uma vitória que precisa de estratégia. Sul Americana que também é fora da caixinha, e exige muito dos times brasileiros.
Tenho saudades do tempo que o futebol era feito de pura arte e amor a camisa, me lembro de tantas emoções que presenciei nos estádios…exemplo…
Deixe Que Eles Venham….! E se ouviram três tiros…
Essa história, virou lenda, mas quem a conhece em detalhes, garante que as marcas ainda estão no vestiário….
O Pai da Matéria, Osmar Santos, criador de muitos e famosos bordões….”Ripa na Chulipa e Pimba na Gorduchinha” assistiu tudo e conhece todos os detalhes que passo a contar para vocês. …
“Tranquem a porta, fechem as janelas, impeçam o acesso e deixem que eles venham….”
Meu pai Dulcidio Wanderley Boschilia, aprendeu a dirigir no caminhão do meu avô. Ambos amavam a estrada, o vento no rosto e o sabor da vida, que te surpreende todos os dias.
Meu avô tinha sido Guarda Civil e queria que o filho seguisse seu exemplo….
Na época de exército, o jovem Boschilia, e o excesso de contingente o impediu de cumprir…mas ser da Guarda Civil de São Paulo, foi um enorme feito, do qual se lembraria para sempre.
Com isso, conseguiu o uso legítimo de uma arma.
Apesar do prazer no exercício do dever, queria ser jogador e ser goleiro era um sonho, quem sabe um Gilmar dos Santos Neves, um ídolo à ser copiado.
Mas um pouco tarde, para aquele jovem de 21 anos, então seguiu conselhos e foi estudar, ser um Árbitro de Futebol.”
Um dia desses conheci Carlos, um menino de 12 anos, que me disse que seu ídolo era Pelé.
Fiquei emocionada, afinal Pelé, é depoimento, é lenda contada por gente sábia que conheceu os melhores dribles, a habilidade que encantava os olhos, os gols que ficaram para a história e tudo isso, imaginando a tamanha paixão que contaram ao menino, de olhos brilhantes que declara seu idolo como se fosse ao vivo e guardou para sempre no coração.
Meus ídolos Dulcidio Wanderley Boschilia, Sergio Miranda, Luiz Andreoli, Palhinha, Falcão, Oscar Bernardi, Oswaldo Brandão, Osmar Santos, José Paulo de Andrade, Yuri Alberto, Garro, Hugo Sousa, Memphis Depay, Bebeto, Zinho, Waldyr Peres, etc….etc….etc…
E vocês leitores também são ídolos, que deixam sua marca nos estádios, no amor da torcida, no sacrifício de ir ao estádio. Como explicar esse amor?
Queridos leitores, até a semana que vem!
