Gourmetizar é aperfeiçoar e requintar determinado produto visando atender consumidores interessados em alta qualidade e busca por novas experiências. A fabricação é sempre limitada e o processo de excelência, evidentemente, vai tornar a mercadoria especial e bem mais cara que a correspondente vendida nos mercados populares.
Uma barra de chocolate em uma padaria custa em torno de 8 reais; o mesmo produto em uma loja refinada pode valer cinco vezes mais.
Foi pensando nesse lucrativo modelo de negócio, que a competente indústria do tráfico de drogas inovou mais uma vez ao criar a linha de “drogas gourmet”, que podem ser compradas até através de aplicativos.
Os novos produtos ganham nomes sofisticados, tais como bala kit kat, colômbia gold, escama pura, super lemon haze, dark devil, buzina, crystal, special k, ice cream cake, eleven roses e blue mangoo, são alguns dos produtos especiais vendidos por traficantes brasileiros sempre ávidos em faturar mais dinheiro à custa do prejuízo da saúde física e psicológica de seus milhões.
A forma de entrega das drogas gourmet também é totalmente diferenciada, minimizando ao máximo o risco de prisão pela polícia. O pagamento pode ser efetuado por pix, moeda estrangeira ou até criptomoeda.
Tudo é pensado para atender com maestria a elite dos usuários de entorpecentes, pessoas que não estão nenhum um pouco preocupadas com o preço, mas sim com a intensidade e qualidade da experiência produzida pelo uso das drogas goumertizadas.
Caro Leitor, durma com mais esse barulho!
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