Lordello: Caronas combinadas – riscos, perigos e dicas de segurança

A radiologista Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, postou em seu perfil no Facebook anúncio para carona compartilhada. Ao transportar desconhecido acabou sendo assassinada.

Portanto, gostaria de fornecer orientações de segurança para “caronas combinadas”. Dividir despesas em uma viagem é interessante, principalmente no atual momento de grave crise econômica que o Brasil enfrenta. No entanto, por precaução, melhor buscar companhia conhecida, ou seja, entre as pessoas que se conhece no mundo real. Uma indicação feita por pessoa conhecida também é boa opção.

Vale lembrar que um amigo virtual não pode ser considerado amigo conhecido. Não aconselho postar anúncio em página do Facebook, pois assim você expõe sua rotina de viagens para um universo imenso de pessoas que não conhece. Se decidir participar da carona combinada através de APP específico, o ideal é pegar carona só com pessoas que têm o perfil verificado e com boas avaliações no aplicativo.

Procure fazer contato telefônico com seu “caroneteiro” (passageiro) antes de se encontrar para a carona. Conversando pelo celular, ouvindo a voz e fazendo perguntas específicas, poderá melhor avaliar sua confiabilidade.

Mulheres que ofertarem carona devem ter cuidado em dobro. Aconselho a dar carona apenas para outras mulheres.

Tente marcar para pegar o carona em comércio de grande movimento, tal como shopping, supermercado, loja com estacionamento privativo ou na loja de conveniência de posto de gasolina. Se porventura a(s) pessoa(s) que aparecer não for a mesma que combinou a viagem ou ocorreu desistências de última hora, melhor cancelar por medida de segurança, pois todos esses imprevistos deveriam ter sido avisados anteriormente, através do celular.

No crime que mencionei no início deste artigo, Kelly combinou uma carona pelo WhatsApp e pegou um rapaz na Praça Cívica, em Rio Preto. Familiares disseram que ela levaria um casal, mas a mulher desistiu pouco antes da viagem. O homem não era conhecido de Kelly, mas ela confiou, pois fazia parte de um grupo no WhatsApp.

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