Galinha caipira servida em panela de barro Local: Goiás - GO Data: 10/2021 Codigo: 17DIB550 Autor: Andre Dib

Como estreia da minha coluna Tá na Roça venho trazer a vocês a galinha caipira, que é aquela que vive solta no quintal, pastando e ciscando em área livres, se alimentando de pequenos insetos, folhas verdes, restos de alimentos, verduras e frutas, claro que o milho e ração são oferecidos como base calórica.

Essa ave doméstica, leva o nome de galinha caipira, não ser essa sua raça de origem, e sim pelo sistema no qual tem sido criada solta e comendo tudo que lhe for apetitoso, oferecido numa área aberta de preferência agrícola. Por conta desse sistema rustico, sua carne fica mais saborosa, firme e vitaminada.

As raças mais comuns, criadas nesses sistemas são: Pescoço Pelado Vermelho, Carijó, Isa Brown, Brahma New Hampshire e Plymouth Rock. O cruzamento entre elas desordenadamente, resulta numa nova raça, sendo ela: Raça indefinida.

Galinhas criadas soltas

Aqui, na minha roça, comecei com sete aves hoje tenho mais que cinquenta aves e seu crescimento leva de seis a oito meses, caso os gaviões de plantão não as abatam com um. voo certeiro, diga se de passagem.

Provavelmente estão pensando que consumo galinha regulamente ne?

Vocês acreditam que pela primeira vez em minha vida, a poucos dias preparei um frango, que a meu pedido, meu marido o abateu? Experiencia nova pra ele também.

Gente… pensam numa carne saborosa, apetitosa, firme, hum!!!!!

Eita!

Não meus queridos, eu não abato minhas aves diariamente, dá muito trabalho, o abater, baldes de águas bem quentes, tirar as penas, abrir o bichinho, limpar tudo aquilo… confesso que minha aventura o fiz, com os olhos fechados tomada por um certo pesar na consciência.

Lembrava do bichinho entre o bando, nas primeiras horas do dia esperando lançar o milho e o farelo, todos eles bem sincronizados em movimentos exatos na direção do milho.

Veja Também  Conforto da tecnologia ou os desafios gratificante da natureza?

Essas corridas cheias de graça da galinha nos encantam, posso dizer que é uma forma de terapia emocional.

Por esse apego ao bichinho em sua vida ativa, me veio a culpa, logo essa sensação foi dissipando a cada sabor apetitoso do franguinho, a culpa evaporou fui tomada pela gratidão a Deus, por degustar de um prato tão saboroso e rico em proteína.

Confesso que entre as duas situações divina que o frango me proporcionou, ambas são magnifica, e verdade seja dita; seja no quintal ou no prato, são experiencias divinas que todas as deveriam ter em suas vidas.

Loading

Respostas de 3

    1. Parabéns Adriana!! Nós deixou com água na boca e um gostinho de quero mais !! Os seu desafios, medos, cuidados e inseguranças diárias são recompensados ao se deslumbrar com a beleza e grandeza de Deus nesta paisagem.Saborear uma refeição orgânica imaginando todo o processo do nascer até chegar a mesa.

  1. Obrigada Marcos vinicius!
    É verdade, a recompensa é constante em cada detalhe das experiencias que tenho vivido aqui.
    Deus te abençoe !

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Compartilhe esta notícia

Mais postagens