O terror da roça
Tudo na vida tem dois lados, esquerdo e direita, certo e errado, bem ou mau, luz e escuridão.
 não se trata de  regra ou formula,  e sim uma condição natural da vida exemplo disso é a falta de luz gerando então a escuridão, mas enfim , vamos  ao terror da roça,  nem tudo é flores.
Na cidade temos o costume de chamar de cobras peçonhentas aquelas pessoas traiçoeiras, expressões como: “víbora”,  “cascavel,” ” jurucuçu” além de outros nomes a depender do comportamento da pessoa.
O terror da roça
Infelizmente a insegurança na zona urbana nos deixa presos e quase nos limita ao direito de uma vida normal,  seja no transito, em vias públicas, em shows, eventos, escolas, trabalho seja onde for o medo de um acidente, ataque surpresa, esse é o terror  da cidade, as cobras no sentido figurado.
Ja no campo o terror de fato são esses lindíssimos répteis em suas variadas cores e tamanhos.
Coral, coral falsa, jararaca, cascavel, jiboia, jurucuçu, jurucucu pico-de-jaca, vou parar por aqui, pois so de pensar meus batimentos cardíacos aceleraram.
Elas atacam? Correm atrás de nós?
O terror da roça
Quando me mudei pra roça, me contaram que a jararaca anda em dupla, ao se sentir ameaçada ambas correm para o ataque mesmo a pessoa não  ter visto as bichas, pensa na minha incredulidade em ouvir esses e outros relatos,  eu ria,   mostrava descrença nesse comportamento do animal, foi quando uma outra pessoa ali no grupo  narrou momentos  assustadores, de forma a sustentar as estórias terroristas e lendárias de sua amiga.
Bem, eu recém chegada na roça, perdida em tantas belezas rustica, logo meu amor aquilo tudo foi misturando ao medo absurdo, até para entrar no carro eu olhava cantinho por cantinho, mas logo retomei minha normalidade segura e confiante, dominadora e dona daquele sistema todo.
As cobras são sim perigosas e muito das vezes suas mordidas  fatais, não há ataques de cobras, quando  acontece é numa proporção mínima, nada semelhante ao conto  daquela colega, 99% são acidentes.
O terror da roça
Certa vez  voltando pra casa depois do ciclismo, uma cobra de dois metros, quase 40cm de diâmetro de circunferência nas cores  verde misturado ao tipo de cinza escuro,  a três metros em linha reta a minha frente, tudo tão der repente, susto, pavor, palpitação acelerada, suor frio, admiração, respeito, afeto e gratidão, me lembro bem dessa sensação, magnifico! Uma experiencia unica.
No zoológico não tive tanta emoção comparada a esse que vos relato, num ambiente natural,  rustico e selvagem eram eu, a presença de Deus, a bicicleta, a estrada de terra entre duas propriedades privadas e demarcadas por cercas e mourões, que se perdiam nas curvas dessa estrada agraciada pelas sombras de dezenas de arvores nativas de um lado a outro e a cobra ali, elegante parecia segura de si, serena e calma em seu movimento  pomposo sobra a terra batida poeira e cascalho.
 O terror da roça
A elegância da cobra  ao rojar se de uma propriedade a outra tendo a estrada como passarela me deixou paralisada em um misto de emoção.
Se eu temo a cobra? Tenho pavor, sei que estão por perto e também que não nos atacam.
Eu poderia tentar vos trazer nessa matéria o eco sistema desses répteis e suas espécies aqui no Brasil em especial em Minas Gerais, como não sou bióloga, veterinária  vos deixo mais uma de minhas experiências e um conselho, não brinque com as cobras mantenham distancia e respeito.
Não precisa gostar delas basta respeita-las.
Um beijo no coração e muitas bençãos a você e toda família

Loading

Veja Também  Lordello: Por que pessoas insistem em correr riscos desnecessários?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Compartilhe esta notícia

Mais postagens