Marina Parra: A Espanha nas mãos de uma mulher

¡Hola a todos!

Esta semana terminei de assistir a série espanhola Isabel, a Rainha de Castela (em espanhol Isabel, la Reina de Castilla), que foi ao ar na TVE espanhola e esteve na telinha espanhola entre 2012 e 2014.

Confesso que fiquei encantada! Adorei a produção, o figurino, a riqueza de detalhes e a fidelidade aos muitos fatos históricos.

Depois de ver as três temporadas completas, pude perceber o quanto a história retratada na série tem a ver com a nossa história brasileira, já que conta também a relação Espanha-Portugal no final do século XV e começo do XVI.

A bem-sucedida série espanhola “Isabel” é baseada na vida da rainha Isabel, a Católica, e conta como ela mudou o destino da Espanha. Durante o seu reinado, ela se impôs em um mundo governado por homens, conquistando seu respeito e tornando prósperos os cofres da monarquia.

“Isabel” conta a fascinante luta de uma mulher para se tornar uma rainha. Ela faz isso desde a sua formação, sendo uma menina, até sua coroação com apenas 23 anos, um período chave para entender a personalidade do que mais tarde foi chamada de “Isabel, a católica”.

A futura rainha viu sua infância destruída quando foi arrancada de sua mãe doente e foi forçada a ir morar na Corte com seu meio-irmão, o rei Henrique IV. Ela sofreu a perda de seu irmão Alfonso, à sua frente na linha de sucessão, e tomou, com apenas 16 anos, decisões importantes após uma sangrenta guerra civil. Também se recusou a arriscar sua vida aceitando qualquer imposição de casamento, defendendo seu direito de escolher seu marido. Após seu casamento com Fernando de Aragão, sofreu críticas e limitações econômicas, e teve que lidar com diplomacia e com uma personalidade forte, capaz de manter firme um exército (e seu próprio marido, se necessário).

Além dos fatos históricos, a série narra as paixões, emoções e resignações de uma mulher à frente de seu tempo que se recusou a ser uma figura decorativa, e que chegou a um poder destinado apenas até então aos homens.

A primeira temporada, de 13 episódios, abrange de 1461 a 1474: seus anos de infanta, seu casamento com seu primo Fernando II de Aragão e encerra quando ela é coroada Rainha após a Guerra de Sucessão de Castela.

A segunda, com treze episódios produzidos, cobre o período entre 1474 e 1492, narrando a conquista de Granada e o início das viagens de Cristóvão Colombo.

A terceira e última temporada, exibida na TV espanhola em 2014, também com treze episódios, apresenta o período entre 1496 e 1504, no qual o público acompanha o casamento de Joana, filha de Isabel, bem como a morte da Rainha.

A série, que estreou na Europa em 2012 e alcançou três temporadas até 2014, conta com as atuações de Michelle Jenner, que interpreta a rainha Isabella I de Castela, e Rodolfo Sancho, como o rei Fernando de Aragão. A história foi premiada pela crítica espanhola com dois prêmios Ondas, de melhor ficção e melhor intérprete de ficção feminina.

Fica, então, uma ótima dica para quem é apaixonado por história e gosta de histórias intensas e apaixonantes!

¡Besos y hasta la próxima semana!

2 respostas

  1. Olá Marina , gostei muito da sua crítica sobre a série Isabel La Reína de Castilla . Meus parabéns! Meu marido tb tem o sobrenome Parra, o dele tem a letra”s” no final mas foi um erro de cartório. Nós moramos um tempo na Espanha ?? fomos até a Andalucía de onde vieram os avós dele . Minha família é de Madrid e região ! Um abraço pra você!

    1. Olá Marina,
      Também amei a história, gostaria que continuasse, a Michele e o Rodolfo foram espetaculares. Em Carlos, o Rei Imperador tem sequência, da muita tristeza quando acaba.A nossa história esta muito ligada às descobertas da época, e Colombo foi um belo patife hein.um abraço grande

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