A história da vacina iniciou-se no século XVIII, quando o médico inglês Edward Jenner utilizou a vacina para prevenir a contaminação por varíola, uma doença viral extremamente grave que causava febre alta, dores de cabeça e no corpo, lesões na pele e morte. A varíola foi a primeira doença infecciosa que foi erradicada por meio da vacinação.
E aqui estamos nós outra vez…
Depois do tema Covid-19 a Vacina ocupa o segundo lugar no mundo.
Toda fragilidade na área da saúde foi escancarada pelos países, inclusive por aqueles que tínhamos uma imagem de supremacia e exemplo de conduta política.
Em nosso Brasil não foi diferente, ficamos também na faixa da incompetência em lidar com uma situação adversa como esta.
Tivemos tempo, mas não tivemos ações visionárias para direcionar este tempo a nosso favor e ele terminou por ficar contra nós, os óbitos confirmam isto. Estamos sendo alimentados por uma esperança que se enrosca na política.
Em crises isto parece ser comum, mas em uma guerra contra um vírus como o Covid-19 isto é inaceitável e desumano ao extremo.
“Talvez a vacinação devesse ser tratada como eleição:
– seleciona-se e prepare-se os mesários, no caso aqui os profissionais de saúde que aplicariam a vacina; marca-se um dia nacional; as pessoas se dirigem com seu título de eleitor a sua zona eleitoral e lá chegando ao invés de votarem recebem a vacina. Pronto, o país foi vacinado em um dia”.
A democratização da vacina é um grande desafio quando ela chegar.
Vacilamos até agora e não podemos vacilar mais, demos tempo para o vírus evoluir e continuar aterrorizando o mundo.
Mais de 50 países já deram início a vacinação em seus territórios, aproximadamente 6.5 milhões de doses da vacina já foram administradas e o Brasil ainda gatinha numa solução definitiva.
Não é momento de se medir força política, é momento de união entre toda representatividade deste país para fazer a vacina chegar onde ela tem de chegar a curto espaço de tempo.
Afinal o Carnaval está próximo, talvez ele seja um bom motivo para incentivar os governantes a tomarem uma decisão. No país do Carnaval a Vacina parece que também pode virar bloco de avenida.
Estamos reféns do vírus e de um sistema político que demonstrou ser completamente ineficiente diante de uma pandemia como esta e o caminho ainda parece que tem muita neblina pela frente.
Que enorme vacilo com a vacina meu querido Brasil!
Cesar Romão
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