Regina Pitoscia: O que fazer na fila do INSS

São quase 2 milhões de pedidos de aposentadoria represados no sistema de atendimento do INSS. Um colapso. Desse total, cerca de 1,3 milhão está sem reposta há mais de 45 dias, prazo fixado em lei para que os processos sejam analisados. Depois disso, o segurado tem brechas para questionar a demora na Justiça.

Mas será que compensa? Pelo tempo que pode levar uma ação e também custos com advogados, talvez o mais indicado seja aguardar. Até porque, o segurado que estiver com a documentação em ordem passa a ter direito ao benefício a partir do momento em que fez a solicitação. Os atrasados serão pagos com correção no momento em que a aposentadoria for concedida.

Na última sexta-feira, o governo acenou com a possibilidade de contratar funcionários da Previdência que já estão aposentados para agilizar o trâmite de todos os processos. O desgaste de ter esse problema estampado diariamente na imprensa deve levar as autoridades a encontrar uma solução o mais rápido possível.

 

Os cuidados ao levantar um empréstimo

Levantar um empréstimo nem sempre é uma fria. Ao contrário, ele permite o acesso imediato a produtos e serviços que queremos ou de que precisamos, mas não temos toda quantia necessária para comprar. O problema surge quando ele é feito, sem saber se haverá condições de pagá-lo depois, sem nenhum planejamento, ou mesmo quando a situação financeira já está complicada.

O ideal é juntar o dinheiro para pagar à vista, quando não há acréscimo no preço e ainda será possível barganhar descontos. Se a compra for urgente, então o melhor é assumir um financiamento com o menor número de prestações, porque quanto for o prazo, maior a despesa com os juros.

Para sentir o peso dos juros é só comparar o preço à vista com o total a ser pago nas parcelas. Vale comparar sempre os juros em diferentes lojas e modalidades de crédito.

 

A inflação perde fôlego em janeiro

Depois de dar um esticão de 1,05% em dezembro por causa da forte alta nos preços da carne, a inflação se mostra mais acomodada em janeiro. Uma prévia do índice indicou que a alta dos preços pode ficar em torno de 0,71% neste mês. A carne, que chegou a ter uma alta de 18% no mês passado, registra um avanço de 4,83% este mês.

Por que é importante acompanhar a inflação? Porque ela é um referencial na administração do orçamento. Como o salário ou aposentadoria não sobe na mesma toada da inflação, a nossa renda perde o poder aquisitivo. Quer dizer, não tem a capacidade de comprar as mesmas coisas a cada mês, porque subiram de preço.

Nesse caso, a saída é apertar o cinto, deixar de comprar determinados itens ou trocar de marca, reduzir os gastos para não entrar em dívidas, especialmente no cartão de crédito e cheque especial.

 

Fundos multimercados: por que conhecê-los

O rendimento anda muito baixo na poupança e nos papeis de renda fixa por causa da queda dos juros. Quem se preocupa em buscar uma remuneração mais gorda para o dinheiro terá de ir para outros segmentos do mercado, os de renda variável.

Os fundos multimercados, como o nome já diz, aplicam o dinheiro do investidor em ações, títulos do governo, juros, dólar, euro, índices, entre outros. Essa possibilidade de diversificação reduz os riscos, porque permite compensar prejuízos em determinado mercado com os ganhos em outro.

O retorno vai depender da habilidade do gestor, por isso, para escolher um deles procure saber quanto esses fundos vem rendendo ao longo do tempo. Eles cobram taxa de administração e sobre resultados extras obtidos.

 

Onde está o melhor rendimento na renda fixa

O rendimento atual da caderneta de poupança está em 0,26% ao mês. Se esse resultado for repetido por 12 meses, o retorno acumulado será de 3,15% ao ano. É praticamente o piso de remuneração atualmente no mercado e, mesmo assim, tem gente que não arreda o pé dessa aplicação.

Ou por se sentir seguro ou porque precisa ficar com o dinheiro mais livre para ir pagando os compromissos. Mas há no mercado opções mais rentáveis na renda fixa, que não ficam devendo nada à poupança em termos de segurança, porque são cobertas em até R$ 250 mil pelo Fundo Garantidor de Crédito. E os papeis também oferecem liquidez, quer dizer, possibilidade de saque em períodos mais curtos, de até 1 mês.

Uma pesquisa no buscador Yubb (www.yubb.com.br), para aplicações de R$ 5 mil, e no curto prazo, mostrou que os papeis mais rentáveis na última sexta-feira eram os CDBs do Banco Máxima, oferecidos na plataforma da Easynvest. Todos rendendo mais que os 3,15% da caderneta.

Mais rentáveis no curto prazo – CDBs

Prazo                     Rendimento ao ano       

6 meses                        5,16%

5 meses                        4,27%

4 meses                        4,28%

3 meses                        4,28%

2 meses                        3,74%

1 mês                            3,77%

Quem sabe que não vai precisar mexer no dinheiro por seis meses, conseguirá um rendimento 63% maior do que a poupança num CDB desse mesmo prazo.

Fonte: Yubb

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