O segundo jogo das quartas de final do Campeonato Gaúcho entre Internacional e Grêmio foi daqueles à altura do que se espera de um clássico. Mais ainda, do que se espera de um Grenal. As expectativas sempre vão lá em cima quando tamanha rivalidade é posta à prova e na noite desta quarta elas foram atendidas.
O Grêmio, apesar de parecer ter dormido na primeira fase da competição, chegou ao jogo da volta com uma vantagem de três gols e um time bem superior ao do Inter. Os tricolores são os atuais campeões da Libertadores e boa parte do elenco se manteve em 2018. Os colorados, no entanto, não se deixaram abater por isso.
A vontade de D’Alessandro e companhia em campo foi de impressionar. E eu sei que vontade não ganha jogo, mas, nesse caso, deixou com que o Internacional sonhasse com a classificação para a semifinal. Exemplo de garra em um momento em que é normal vermos tantos times apáticos em campo.
Em alguns momentos, essa garra quase se tornou algo além do que se espera dela. Vários princípios de confusão aconteceram, mas coisa típica de jogo pegado mesmo. Ainda bem que ficamos só com o lado positivo da rivalidade tão acirrada. Nenhuma briga séria, só aquela cera do lado do Grêmio e a pressa do lado do Inter, que causaram alguns desentendimentos e pouco tempo de bola rolando.
Os jogadores colorados não deixaram o Grêmio respirar. É claro que sabiam que as diferenças técnicas eram enormes, mas não se deixaram abater e foram buscar o resultado com o apoio da sua torcida.
Dessa vez não deu, mas o Internacional mostrou como é que se luta por uma classificação contra o maior rival com vontade e fé até o último minuto.
*foto: Ricardo Duarte/Inter Notícias