Recebi e-mail de moradora da cidade de Suzano, relatando que ficou assustada ao receber fatura onerosa do cartão de crédito, que por sinal estava em débito automático. Quatro compras foram efetuadas pela internet, totalizando valor de R$ 2.830,00.
A vítima, revoltada, informa que jamais efetuou compra eletrônica pela rede mundial de computadores, pois sempre teve receio de hackers.
Além de enfrentar esse transtorno, estava preocupadíssima em descobrir como os criminosos conseguiram dados de seu cartão magnético; logicamente quer evitar repetição do ocorrido.
A resposta é simples e ao mesmo tempo preocupante. Atualmente, os cartões de crédito têm um chip acoplado; no ato da compra, o usuário não precisa mais assinar o comprovante, basta digitar sua senha pessoal, que é fornecida na emissão do cartão, e que deve ser decorada.
Por outro lado, se o leitor olhar atentamente para seu cartão de crédito, descobrirá a existência de 3 números, dependendo da bandeira, até 4, impressos num dos cantos. Quando os cartões magnéticos não tinham chip, esse código tinha que ser anotado no comprovante da operação, agora não mais. No entanto, atualmente, para realização de compra via internet, é necessário, além do fornecimento do número do cartão e do prazo de validade, esses três ou quatro números, que chamo de código de verificação.
Se porventura, algum caixa, que for eventualmente desonesto, ao processar sua compra, decorar o código de verificação, poderá, posteriormente, efetivar compras pelo computador em seu nome, pois terá todos os dados necessários, e pela internet não há necessidade de se apresentar o cartão.
Portanto, aconselho os leitores a colarem pequeno adesivo sobre esses números, impedindo, assim, que criminosos ardilosos façam compras em seu nome através da internet. Não espere acontecer para tomar medida que deve ser realizada agora.
