Aconteceu que vazaram informações confidenciais através do site Football Leaks. Pelas denúncias, a avaliação de atletas na base do PSG era dividida em quatro níveis: atletas franceses, do norte da África, das Antilhas e africanos.
Pelo método de classificação baseado na cor da pele o clube teria vetado em 2014 o martinense Yann Gboho que é meia da seleção francesa sub-17 e hoje defende a equipe B do Rennes.
Marc Westerloppe era um dos responsáveis por avaliar talentos no PSG. Ele confirmou que na época havia necessidade de equilibrar a diversidade nas categorias de base do clube.
O site oficial do PSG confirmou a denúncia, mas disse que a decisão foi exclusiva deste funcionário e não uma política do clube. O Paris Saint German informou ainda que aguarda as investigações mas que está tomando medidas internas para combater essa discriminação racial, inclusive com um código de ética na base.
Agora eu fico pensando.
O destaque da seleção francesa e um dos principais atletas do PSG é Mbappé. Precisa dizer mais o quê? Quer mais: na atual campeã do mundo, quinze dos vinte e três convocados pelo treinador Didier Deschamps eram estrangeiros. Marca da miscigenação na seleção francesa.
Que esse absurdo o racismo, em pleno ano de 2018. E que os culpados possam ser penalizados pela discriminação cometida. E que sirva de exemplo, não apenas para o mundo esportivo.
