Crítica: Close (2019)

Close

Há alguns anos, costumava ser algo raro encontrar um thriller de ação protagonizado por uma mulher. Felizmente, estes dias parecem estar ficando cada vez mais para trás, já que está se tornando comum encontrar filmes de ação protagonizados pela mulherada. Filmes como Lucy (Luc Besson, 2014), protagonizado por Scarlett Johansson; o recente As Viúvas (cuja crítica você também pode encontrar aqui no Portal do Andreoli), e o violento Atômica (cuja crítica também está disponível aqui no Portal), e que conta com uma performance explosiva da loiraça Charlize Theron, parecem retomar uma estrada cujo início se deu na década de oitenta e início dos anos 90, com clássicos contemporâneos como Aliens: O Resgate e O Exterminador do Futuro 2, ambos dirigidos por James Cameron.

Curiosamente, foi a ex-esposa de Cameron, a também diretora Kathryn Bigelow, uma das principais embaixadoras do cinema de ação concebido por mulheres. São dela expoentes do gênero como o hit cult Caçadores de Emoção (Point Break, 1991); o sólido K19: The Widowmaker (2002), e o excelente thriller vencedor do Oscar em 2008, Guerra ao Terror (The Hurt Locker). Ou seja, a mulher sabe do assunto.

Agora, neste início de 2019, continuando tal tendência e utilizando-se do fenômeno mundial que se tornou a Netflix, surge este novo action-thriller Close (UK/EUA, 2019), produção protagonizada por Noomi Rapace (que também já experimentou uma boa quota de ação na carreira em filmes como a trilogia Millenium e a sci-fi Prometheus). Aqui, Noomi encara um papel que poderia facilmente ter sido escrito para o Liam Neeson ou [insira o nome do astro de ação aqui].

Treinada para proteger. Nascida para sobreviver. É com esta pegada do slogan que Close já dá o tom do que virá logo de cara no filme: ação física e atmosfera ainda mais movimentada. Escrito e dirigido por Vicky Jewson (do irregular Born of War, 2014), o filme é centrado na figura durona e altamente competente de Sam (Rapace), uma expert em segurança e contra-terrorismo que é escalada para proteger Zoe (Sophie Nélisse, de A Menina que Roubava Livros), uma jovem e rica herdeira. O que parecia um trabalho fácil para quem está acostumada a zonas de guerra, se transforma em uma corrida pela sobrevivência quando Sam constata que forças muito mais perigosas e treinadas estão à caça da garota. Juntas, as duas precisarão solucionar uma misteriosa e cada vez mais sinistra conspiração se quiserem viver.

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Close é inspirado na vida e experiências da britânica Jacquie Davis, que durante mais de trinta anos atuou como guarda-costas de uma clientela de mais alto risco, o que lhe valeu o título de “A Maior Guarda-Costas Feminina de Todos os Tempos”. A trama do filme em si pode até soar familiar, mas Close com certeza vale uma espiada, especialmente pela energética e feroz performance de Rapace, dona absoluta do filme. O nível de ação é alto, e sem dúvida é sempre interessante observar o que as mulheres, aqui tanto à frente quanto atrás das câmeras, podem adicionar ao gênero.

Close estreia nesta sexta-feira (18/01) no catálogo da Netflix.

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Respostas de 6

  1. FILME PARECE BOM, MAS NO FINAL FICA MUITO CONFUSO, NÃO TEM COMO DISCERNIR QUEM ESTAVA DO LADO DE QUEM, PORQUE O SUPOSTO DELEGADO DE POLICIA QUE CUMPRIMENTA OS OUTROS POLICIAIS DENTRO DO DISTRITO, NO FINAL É BARRADO PELOS MESMOS. MUITO CONFUSO ESSE FILME DEIXOU TODOS IRRITADOS AQUI EM CASA.

    1. Entrei nessa página exatamente pra tentar entender isso, olhei duas vezes pra tentar entender e vi que não tem explicação.. E muito confuso… Não dá pra saber se a madrasta é vilã ou não

  2. Realmente, o final é inconclusivo !
    Se a madrasta inicialmente queria mataar a Zoe em parceria com o Homem de terno branco, de repente no inal se diz santajeada, no final não há explicações se realmente a madrasta é vilã ou nao !!

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