Nós, médicos, temos um dia a dia bastante agitado por conta da rotina de trabalho, casa, filhos, escala, enfim, inúmeras responsabilidades, nem sempre possíveis de serem delegadas. E com isso somos também afetados pelo estresse.
Sabemos SIM que a saúde deve vir em 1º lugar, mas sabemos o quão difícil é respirar fundo e esquecer dos problemas. Até por sermos médicos, achamos que sabemos se temos ou não algum problema, no entanto, não prestamos atenção, fazemos pouca atividade física por conta do tempo, o que em altos níveis de esgotamento físico e mental.
Agora falarei por mim:
Muitas vezes olho para minha hidromassagem e digo: “vou pegar um óleo aromático, relaxar, fazer uma massagem”… mas a bendita consciência me fala: “olhe, sua filha está sozinha…”, “olhe, você está atrasada…” e assim, vou me deixando, pois há sempre algo mais importante! Certo? Errado! Mais que ninguém, precisamos de saúde para cuidar de nossos pacientes!
Médicos, em geral, são pálidos! Pouco sol, o que gera mau humor. Sol é energia! Mas quando?
Trabalhamos em geral 6-7 dias por semana e quando não estamos trabalhamos, estamos cansados para irmos ao sol.
Meditação? Seria perfeito se conseguíssemos respirar profundamente e esvaziar a mente!
Socorro! Preciso de férias! Com celular, claro! Somos seres diferentes e amamos nossa profissão. Mesmo nas férias, não conseguimos nos desligar daquelas pessoas que são responsáveis pelas nossas preocupações e também responsáveis por nossas emoções e alegrias.
Ser médico é isso: estresse, cansaço, lágrimas, broncas, mas acima de tudo ser médico é ter o privilégio de fazer alguém sorrir, de ajudar a curar, de tirar a dor. Ser médico é ter o privilégio de ouvir: doutor (a), você salvou minha vida! E isto vale qualquer estresse!
Até semana que vem!
