Márcia Sakumoto: Wagasa, a charmosa sombrinha japonesa 

Introduzido pela China percorreu várias culturas e países, sendo usado como objeto sagrado em cerimônias budista, também foi muito usado por membros da família imperial e aristocrata até o século XIV protegendo – os dos raios de sol e maus espíritos. Wagasa, a charmosa sombrinha japonesa feita com bambu e washi, mais tarde recebeu o recurso dobrável e uma camada de cera para proteger também da chuva. Por volta de 1568 – 1603 popularizou tornando -se acessório de moda e ícone em artes culturais japonesa como teatro kabuki, cerimônia de chá, danças típicas e muitos outros propósitos.

A variedade de modelos e estampas definiram conceitos, 

a Bankasa é um modelo com desing simples, papel mais grosso, mais adequado para uso dos homens que se vestem com quimono masculino. 

Janomekasa usando por mulheres seu formato é mais delicado e refinado combinando perfeitamente com os belos quimonos femininos.  

Nodatekasa parece um enorme guarda-sol usado em santuários, lojas, templos e cerimônia como a do chá e casamentos. 

A beleza e o charme dos wagasa vem há anos conquistado o mundo, entrou também na cultura das gueixas e na atividade secundária de samurai. Foi após a segunda guerra mundial que perdeu espaço para os guarda chuvas ocidentais, trazendo uma considerável diminuição nos artesãos que produziam com técnicas mais antiga. 

A arte milenar confeccionada por artesãos, passada de pai para filho, de geração em geração com valores monetários e artísticos bastante alto pode ser encontrada em  umas das lojas mais antigas dessa charmosa sombrinha japonesa que por lá é chamada de kyowakasa, localizada na cidade de Kyoto que serviu como capital do Japão no período de  794 a 1868, destruída inúmeras vezes pelas guerras, conseguiu escapar de ser o alvo da bomba atômica, guardando intocáveis estruturas históricas que sobrevivem até hoje, considerada uma das dez maiores cidades do país com fluxo de pessoas intenso por contar e mostrar muito da cultura japonesa. 

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Na província de Gifu existe a maior produção de wagasa artesanal e outras regiões também confeccionam wagasa artesanal cada uma com particularidades diferenciando-as uma das outras, mas é possível encontramos também wagasa industrializados normalmente mais baratos que os  artesanais porém não são tão impressionantes. 

Vendidas como lembranças e obras artísticas,dizem que existe cores preferenciais para cada utilidade de wagasa, atores de kabuki (teatro japonês ) usam preto ou marrom, dançarinos usam rosa, casamentos as noivas usam vermelho, gueixas usam roxos, mulheres usam de variadas cores e homens usam azul marinho.

Agora que você  conhece mais sobre wagasa, curti, comente e compartilhe essa curiosidade nipônica com seus amigos.

Até semana que vem com mais Japão!

Sayonara!

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