Valéria Gimenes: Sexuado(a) ou Assexuado (a)? 

Esta semana um dos assuntos mais comentados nos veículos da internet, tem sido a revelação de um participante do Reality Show brasileiro, em se definir como assexual. Após essa revelação houve a manifestação popular nas redes sociais do rapaz, em sua maioria bombardeando, repudiando e poucos aqueles que demonstraram compreensão e apoio. Apesar de eu não me identificar muito com tais programas, não posso abnegar do burburinho que ele causou, tornando antes um assunto pouco comentado em algo que parece estar no bico da onda: o comportamento sexual em pauta. Êba, aplaudindo em pé!

Muitas pessoas só ouviram falar lá nas séries finais do ensino médio em reprodução sexuada e assexuada, e agora em voga está o termo assexual. Vamos definir então para poder tecer alguns comentários.

Dizemos que um ser é sexuado quando ele provém do sexo, daí o termo reprodução sexuada. Já a reprodução assexuada independe de sexo para ocorrer. Uma pessoa se define como assexual na tentativa de demonstrar sua orientação sexual que independe da ocorrência e do desejo sexual, tanto por indivíduos do mesmo sexo ou do sexo oposto. As pessoas que de definem como assexuais podem até apaixonar-se e viver uma relação romântica, mas, no entanto a premissa é de que não tenha a obrigação da ocorrência de relações sexuais. Elas podem ocorrer ou não.  

Você pode até achar estranho, mas existem pessoas que após anos de casamento descobrem que não necessitam de sexo para manter o relacionamento. Para alguns, o sexo é totalmente substituído por outras fontes de prazer como comer, beber, trabalhar, viajar, entre outros. Alguns acreditam que a energia gasta para o sexo pode ser transferida para outras atividades que segundo eles são até mais prazerosas que o sexo, como comer uma coxinha, ou uma bela fatia de bolo de chocolate. 

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É importante salientar, que ao contrário o que a maioria das pessoas pensam, os assexuais não possuem nenhum problema relacionado ao prazer sexual, não se encaixam em nem uma patologia física ou psicológica, simplesmente não sentem falta ou desejo em praticar sexo.

O mais importante é salientar que com ou sem sexo, a busca pelo prazer é constante, independente do caminho ou da forma em obter. Cada um na sua individualidade e com todo o respeito, possui o direito de viver e ser feliz!

E você, o que acha dessa orientação sexual? Você se encaixa no grupo de pessoas que não necessitam de sexo para serem felizes? Deixe seu comentário, será muito importante para nós essa troca de conhecimentos. Terei todo o prazer em esclarecer suas dúvidas. 

Boa semana para você e aguardo seu comentário, com todo o prazer!

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