Sueli Oliveira:  “Relacionamentos Possessivos”

Para falarmos de relacionamentos possessivos, precisamos entender o que é possessividade; segundo o dicionário Brasileiro possessividade é expressa através de uma vontade de possuir (algo ou alguém); que tem desejo de posse; pode ser entendido como egoísmo.

Este tipo de relacionamento possessivo é doentio, não permite ao outro ser livre, mantém a outra metade do relacionamento como refém, tornando o prisioneiro, como se a pessoa fosse um objeto no qual pertencesse e devesse ser manipulado por ela,

Um dos sintomas observados no possessivo é o ciúmes, no qual atrapalha em muito a relação de um casal nos dias de hoje. As pessoas com estas características que ser dona da outra pessoa, a persegue, tira o direito de ir e vir do indivíduo e que ter controle sobre a vida do outro, chegando a ser uma pessoa inconveniente.

Estas pessoas acabam desenvolvendo um ciúmes incontrolável, controla seu parceiro ou parceira ao ponto de proibir que se tenha amigos ou amigas, brigam o tempo todo e algo que lhes faltam é a paz.

O possessivo é ciumento é grudento e pegajoso, sufoca a pessoa que está ao seu lado, exige que a pessoa demonstre carinho na frente dos outros com a finalidade de sentir-se no controle.

Chegam a perseguir pessoas do ciclo de amizades, ex  parceiros de relacionamentos anteriores para ter certeza que é único na vida da pessoa que se diz amar, o possessivo perde o discernimento e passa a stalkear a vida das pessoas a volta do seu parceiro e a perseguir quem o curte em redes sociais.

O possessivo faz da vida do outro e das pessoas a sua volta um inferno, agindo de modo como se tudo girasse em torno dela sempre, colocando na conta do amor seus atos e ações possessivas de um comportamento doentio.

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Um egoísmo desfreado, conseguem ser abusivos, agressivos, faz com que outro se sinta culpado por sua insegurança, angustias e medos, um verdadeiro manipulador.

É preciso se auto observar e se autoanalisar, se não consegue controlar seus instintos possessivos procure ajuda, o terapeuta o ajudará a adquirir autoconfiança, melhorar a autoestima e segurança em si mesmo, lidar com o racional e não emocional, ajuda-lo, no autocontrole emocional.

Esse profissional também o ajudará a se enxergar e se amar mais do que ao outro, é preciso um ajuste na sustentação do seu próprio eu, com isso   essa mudança interna do próprio comportamento o ajudará a diminuir a possessividade sobre o outro, caso contrário não conseguirá se relacionar com ninguém, porque este sentimento afasta quem está do lado (namorado, marido, amigos e colegas de trabalho) fazendo mal para si próprio.

 

À Psicóloga

Sueli Oliveira

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Imagem: Freepik

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