Eu sempre dei mais valor aos jogadores do que aos técnicos.
Verdade… Eram outros tempos…
Anos de ouro com Pelé, Rivellino, Gérson, Tostão, Jairzinho.
Época de fantasia com Falcão, Sócrates, Zico, Careca, Reinaldo.
Período dos “erres” espetaculares: Romário, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno.
Reconheço, no entanto, que “os professores” – como os jogadores costumam chamar os treinadores – ganharam importância, na mesma medida em que o futebol brasileiro foi perdendo talento e brilho.
Não dá para negar a importância de Tite no atual momento da Seleção Brasileira.
Praticamente com os mesmos jogadores que Dunga costumava convocar – até porque já não temos mais tantas opções – mudou o astral, o padrão e o “status” da nossa Seleção.
Como um ótimo gestor de pessoas, convenceu todos sobre a importância de cada um.
Convenceu cada um sobre a importância do trabalho de todos para o sucesso da Seleção.
Sistema Mosqueteiros, do romance do escritor francês Alexandre Dumas: “Um por todos e todos por um”.
Os jogadores encarnaram o espírito.
Unidos, buscam dominar os adversários ocupando espaços e surpreendendo com velocidade e habilidade na hora de atacar.
A tática está dando certo.
A Seleção mosqueteira de Tite derrotou todos os adversários e praticamente selou o destino do Brasil rumo à Copa da Rússia, em 2018.
DESEMPENHO CONTRA O PERU
Alisson – NOTA 7. Seguro, sempre que exigido.
Daniel Alves – NOTA 8. No centésimo jogo com a camisa da Seleção foi muito bem defendendo e atacando.
Marquinhos – NOTA 7. Bem nas antecipações.
Miranda – NOTA 8. Trabalhou um pouco mais que Marquinhos e anulou Guerrero.
Filipe Luis – NOTA 7. Firme, eficiente, mas sem o brilho de Marcelo.
Fernandinho – NOTA 6. Foi bem na marcação. Mas falhou no ataque. Errou duas cabeçadas incríveis.
Paulinho – NOTA 7. Bem na marcação e nas ações ofensivas.
Renato Augusto – NOTA 8. Fez ótima dupla com Philippe Coutinho pela direita. Marcou o segundo gol.
Philippe Coutinho – NOTA 8. Tivesse marcado gol teria desempenho mais destacado que Renato Augusto.
Neymar – NOTA 7. Sofreu com a marcação. Mas teve boa atuação. A Seleção não é mais dependente do único craque brasileiro.
Gabriel Jesus – NOTA 8. Movimentou-se, ajudou na marcação, fez o primeiro gol e deu passe para Renato Augusto fazer o 2 x 0.
William e Douglas Costa entraram no final.
A Seleção só volta a jogar em março do ano que vem.