Dando continuidade a explicação de como o pilar da segurança desempenha seu papel no Planejamento Financeiro, agora vamos passar para o segundo, mas não menos importante autor da criação dessa segurança, que são os seguros propriamente ditos.
Hoje não trataremos de todo o universo dos seguros, por ele ser complexo e bem subdividido o que se tornaria muito extenso, todavia vou dar um foco maior nos principais aliados do planejamento financeiro pessoal e familiar, que são: os seguros de vida, prevenção de acidentes e invalidez por doença.
Esses três tipos de seguros pessoais desempenham um papel fundamental no planejamento, pois garantem que os objetivos definidos não sejam interrompidos por questões financeiras caso a renda da casa seja significativamente afetada por longos períodos ou de forma definitiva, é uma forma de transferir parte da sua responsabilidade consigo e seus dependentes para um terceiro, que no nosso caso são as seguradoras.
Para termos de forma mais tangível como ocorre essa transferência de responsabilidade veremos exemplos de situações em que os recursos obtidos poderão ser úteis:
Quitação das últimas despesas:
As custas funerárias e de sepultamento tendem a ser bem elevadas e inesperadas. Tendo um seguro de vida você poupa sua esposa, marido, filhos ou mesmo os seus pais de terem perdas financeiras num momento em que estarão sofrendo emocionalmente.
Preservação do futuro dos filhos:
Na maioria das vezes os pais querem ter a certeza de que não deixarão seus filhos desamparados, mas sim, bem cuidados, podendo contar com uma educação de qualidade, mesmo na sua falta.
Restauração da renda do cônjuge:
Nos tempos atuais vemos que é normal ter as rendas e as despesas do casal pensadas de forma comum aos dois. Por isso podemos ter uma queda significativa na qualidade de vida da família na falta de um dos cônjuges, o seguro aqui se faz necessário pra suprir essa lacuna deixada.
Liquidação de dívidas:
Caso existam dívidas, como empréstimos, financiamentos de carro ou casa por exemplo, sua família precisará do valor do seguro de vida para cobri-los, além de cobrir também as despesas mensais da casa.
Pagamento de impostos:
Possuir os recursos de um seguro de vida bem dimensionado também ajudam a arcar com essas despesas (IPVA, IPTU, Imposto de renda e demais impostos) evitando por em risco o patrimônio acumulado e os recursos da aposentadoria.
Tendo em vista isso, ainda se pode contar com as outras modalidades de seguros que reservam a você um valor em vida, que servirá pra ser aplicado caso haja a necessidade de uma readequação por invalidez ou diagnóstico de doença grave, podendo com esses recursos, gerar uma nova renda mensal.
A síntese disso que quis passar se dá na seguinte frase: você deve adquirir um seguro bem elaborado dentro da sua realidade caso se importe profundamente com alguém ou consigo, e seus recursos financeiros não sejam suficientes para preencher a lacuna financeira deixada no caso de sua partida ou morte financeira.
Pedro Sena
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