Oie, tudo bem por aí?
Hoje na véspera de Natal quero trazer um post leve, para você. Assim, entre um abraço e uma rabanada, você pode se divertir um pouco aí no sofá da casa da tia. E, até quem sabe pegar algumas dicas para não passar por esses perrengues também.
Vou contar um pouco das situações engraças e embaraçosas que já passei em alguns check-ins pelo mundo.
Perrengues de viagens, em hotéis
Vou começar contando um bem recente, quando estava em Curitiba. Durante um papo animado com as amigas, lá pelo “adiantado” da hora, levamos um susto com o vizinho de quarto batendo na parede por causa do nosso barulho. Bem justo. Tratamos de ficar mais silenciosas, mas terminamos nossa cerveja, claro.
Na última viagem internacional, depois de me encantar com Siena e descobrir a ótima localização do nosso hotel, percebermos que o antigo prédio amarelo não tinha elevadores. Imagine subir 5 lances de escadas com malas de 3 pessoas para 20 dias pela Toscana?! Ainda bem que estava com meu marido.
Falando em chegar no hotel, nunca esqueço de ter que esperar horas – depois de um voo Brasil – Espanha – na recepção do hotel, porque cheguei muito antes do Check-in e não pude antecipar a entrada o quarto, ainda ocupado. Nesta hora é bom prestar atenção ao horário de chegada do voo e tentar adiantar o check-in, pela internet mesmo.
Esquecer coisas no hotel acho que é quase que uma tradição, afinal quem nunca? Eu até hoje sinto falta de um carregador deixado em Bento Gonçalves e uma mala cheia de lembrancinhas em Salvador. Garanto que quem achou ficou muito feliz com os presentes.
No quesito arrependimento acho que o pior é tentar levar vantagem com a diária mais em conta, mesmo longe do centro turístico. Em Roma, ficamos em um hotel ótimo, mas era preciso pegar ônibus e metro para chegar no centro. Até aí, você pode pensar, normal…, mas o problema é que a região era afastada e o “circular” só rodava até um horário determinado. Muitos euros gastos com taxi nesta viagem.
Mas com certeza o maior mico foi ser “escoltada” por policiais de volta ao hotel em Veneza, por trafegar em pela rodovia. Ainda bem que a polícia local é educada. Turistas, né, devem ter pensado.
No quarto do hotel eu já passei o perrengue de ter que tomar banho de chinelo, porque a limpeza é suspeita. Mas isso foi em um tempo distante, sem internet para reservamos e ver o quarto com antecedência.
Mesmo com tanta tecnologia, em Bolonha, passamos – na verdade eu – o aperto de não funcionar a TV do quarto, bem no horário do jogo do Brasil, na Copa de 2018. Acabamos assistindo o primeiro tempo no hall do hotel, enquanto o problema era resolvido no quarto.
Eu já reclamei do famoso pillow top, de chuveiro que não esquenta e até fiquei com medo de sair do quarto a noite por acha o corredor assustador. Isso foi em Andorra.
Em resort eu sempre me perco e não acho o quarto certo, porque normalmente são muito grandes. Ou ainda, achar que fez ótimo negócio ficando perto da piscina, pouca privacidade e o barulho das aulas de hidroginástica o dia toda. Fica dica: se você quer ir para descansar é melhor reservar um quarto mais afastado da animação da piscina.
Até ficar preso em um quarto compartilhado eu já fiquei, mas a culpa foi da minha filha. Agora, posso dizer com alívio no coração que nunca perdi o café da manhã, ou me atrasei para o check-out. Mas com certeza todos pedimos para não termos a reserva cancelada ou chegar no hotel errado.
Espero que até o próximo Natal eu tenho novos perrengues, porque quem viaja com frequência nunca está livre de passar por um aperto. Ainda bem, hahaha.
Então, Feliz Natal e até o próximo Check-in da Lau, com perrengue ou não!
Laura Moura Lima
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